Informar e conhecer

Posted by Elvira Pereira 5 de jul. de 2009


Olá amigo!
Como vai sua vida?
Espero que não tenha se prometido nada que não possa cumprir. As insatisfações continuam te inquietando mais do que nunca? Não se preocupe em decidir e revirar as possibilidades dos seus problemas porque eles sempre se reinventam para nos aprisionar em seus conflitos, muitas vezes sem razão de ser.
Uma coisa que tem deixado os miolos fervendo é essa "política" sem cabimento, pobre de argumentos e novidades boas, trazendo sempre em baixo do braço o letreiro para colocar na esquina a dizer: a humanidade é burra e eu estarei anônimo em meu discurso medíocre porque ninguém, jamais, vai lembrar que um dia aluguei essa esquina. É como se continuassêmos fazendo parte daquele curral de alguns anos bizarros do passado. Pois é amigo, quando chega ano de eleição me dá uma angústia e vergonha por ter tentado conciliar meu lado ético com a 'melhor' opção; realmente são coisas que não combinam em eleição. E os caras, candidatos, se acham verdadeiros cavaleiros andantes em defesa dos oprimidos, acreditando naquela mentira que vendem à mídia; viram celebridades, tendo disputado o aperto de mão dos seus fiéis eleitores que não tem mundo apropriado e sim mundo próprio que são esquecidos lá sem direitos a mudanças, jogados numa peleja desumana. Mas, aí você pode perguntar: Com tanta informação posta à mesa, como pode alguém não saber se defender e crescer? Então eu pergunto: De que vale tanta informação se, essa, está toda codificada e quem a decifra o faz à sua melhor conveniência? Eis a prova de que informação é diferente de conhecimento. Informar, qualquer um informa; quanto a conhecer, sempre existe alguém achando-se dono do conhecimento e que pode manipulá-lo ao seu pequeno reinado de intrigas enredadas para obtenção de privilégios obtidos atrravés da informação.
Então, amigos, onde vai parar esse jogo de empurra, sobe e desce do Senado? Tá aí o verdadeiro comprometimento político dos nossos candidatos; as alianças outrora feitas viram algemas na hora das votações éticas e morais.
Na verdade, nós não esquecemos as coisas feitas ilicitamente na política, mas cansamos, e isso é um perigo real, de lutar, de brigar todos os dias e de exercer nosso direito de cidadão.

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