1. A pesquisa mostrou que os piores líderes (tiranos) são
muito narcisistas e arrogantes. O pesquisador acredita que o líder pode sugerir
aos eleitores que tem força e confiança, mas na verdade, trata-se de arrogância
e narcisismo. Um líder narcisista não tem humildade, ignora os conselhos dos
outros e não aprende com os próprios erros.
2. A pesquisa revelou também que algumas pessoas aceitam sem
questionar a explicação do líder, como se ele estivesse em um pedestal, mesmo
que, eventualmente, ele esteja errado. Esta atitude revelaria uma "preguiça
cognitiva" e uma sensação de estar em conformidade (endossar) com aqueles
que compartilham as mesmas crenças e ideologia política. Algumas pessoas
acreditam que o outro líder é pior que o deles, porque "esse diabo nós já conhecemos"
e até podemos perdoar algum "deslize" que ele tenha cometido.
3. Para tentar justificar os erros dos maus líderes, seus
seguidores destacam os bons resultados obtidos, algo como, "os fins
justificam os meios". O problema é que a eficácia não pode estar conectada
ao mau comportamento de um líder, que tira proveito de outras pessoas e/ou
explora maneiras para obter lucro em benefício próprio ou de seus familiares.
4. Por último, o estudo destaca a "liderança
tóxica", ou seja, maus líderes atraem maus seguidores ("capangas")
porque essa proximidade lhes dá uma falsa sensação de compartilhar o poder.
Entre as sugestões do prof. Riggio para se tornar um bom
líder estão: 1) unifique – esqueça a divisão entre "eles x nós"; 2)
eficácia não destrutiva – não crie inimigos e não destrua o meio ambiente ao
buscar bons resultados; 3) compartilhe – aumente sua capacidade de liderança
consultando, ouvindo e cuidando de todos; e 4) legado positivo – deixe a
equipe, organização ou nação melhor do que a encontrou.