O que se faz de formal, de ‘edição’ no telejornalismo atual nada mais é do que a castração da realidade viva da notícia. Não sei, realmente, o que é pior: se os efeitos da censura, se a aparência falsa que se dá à notícia formalmente estética. (Armando Figueiredo, 1982).
O artigo Por um jornalismo capaz de abarcar a essência dos acontecimentos e os interesses da sociedade apresentado no XI Conferência Nacional de História da Mídia (2017) apresenta um estudo sobre o processo de produção do jornalismo televisivo, apoiado na metodologia de análise documental e bibliográfica. O levantamento histórico revelou que as imagens técnicas produzidas pela câmera fotográfica ou de vídeo, celular, drone e software de edição de imagens ganharam primazia no cotidiano do mundo da vida, em especial no jornalismo como produtor de verdades simbólicas. A aceleração automatizada da produção noticiosa está a provocar o estreitamento da visão analítica do jornalista, atitude impensável na prática profissional e no exercício da cidadania democrática, que precisa debater as questões da sociedade, a céu aberto, com a participação de todos os segmentos.
Palavras-chave: História do Jornalismo; Telejornal; Edição de Imagens; Algoritmo.
Introdução
Para ler o artigo na íntegra clique aqui.