Fonte: INTERNETHOS Wilson Bueno
Tenho percebido que o Instituto Ethos tem adotado um discurso mais contundente em relação à postura de muitas empresas que reduzem a questão da responsabilidade social a um esforço mercadológico de curto prazo, ações meramente pontuais. Essa foi a tônica da entrevista do Itacarambi e do Ricardo Young na última edição do suplemento Razão Social, de O Globo. Já havia lido algo equivalente em reportagem sobre o Ethos no Valor Econômico. Acredito que é preciso também adotar esta perspectiva crítica em relação à mídia porque ela se julga no direito de julgar governos e empresas mas não tem feito bem a lição de casa. Tem se servido da pauta da responsabilidade social e da sustentabilidade para estabelecer parcerias lucrativas, muitas vezes espúrias, com empresas e setores empresariais reconhecidamente predadores. O vínculo entre o poder político e econômico é patente nas empresas jornalísticas, sobretudo no que diz respeito às concessões de emissoras de rádio e TV. Além disso, as condições de trabalho em boa parte das empresas jornalísticas estão longe do ideal, pratica-se o denuncismo irresponsável em detrimento da privacidade de cidadãos e há, sabidamente, o monopólio de grupos de comunicação que apenas estão interessados em preservar os seus privilégios. O deslocamento, por exemplo, de determinados programas (esportivos) para a TV fechada exclui os menos favorecidos, criando um processo de exclusão comunicacional. Na prática, a imprensa (há exceções, evidentemente) contribui para distorcer os conceitos em função de objetivos meramente comerciais (favorecer anunciantes). Afinal de contas, qual a verdadeira face da mídia: Criança Esperança ou Big Brother? Para ver o artigo na íntegra clique aqui.
Tenho percebido que o Instituto Ethos tem adotado um discurso mais contundente em relação à postura de muitas empresas que reduzem a questão da responsabilidade social a um esforço mercadológico de curto prazo, ações meramente pontuais. Essa foi a tônica da entrevista do Itacarambi e do Ricardo Young na última edição do suplemento Razão Social, de O Globo. Já havia lido algo equivalente em reportagem sobre o Ethos no Valor Econômico. Acredito que é preciso também adotar esta perspectiva crítica em relação à mídia porque ela se julga no direito de julgar governos e empresas mas não tem feito bem a lição de casa. Tem se servido da pauta da responsabilidade social e da sustentabilidade para estabelecer parcerias lucrativas, muitas vezes espúrias, com empresas e setores empresariais reconhecidamente predadores. O vínculo entre o poder político e econômico é patente nas empresas jornalísticas, sobretudo no que diz respeito às concessões de emissoras de rádio e TV. Além disso, as condições de trabalho em boa parte das empresas jornalísticas estão longe do ideal, pratica-se o denuncismo irresponsável em detrimento da privacidade de cidadãos e há, sabidamente, o monopólio de grupos de comunicação que apenas estão interessados em preservar os seus privilégios. O deslocamento, por exemplo, de determinados programas (esportivos) para a TV fechada exclui os menos favorecidos, criando um processo de exclusão comunicacional. Na prática, a imprensa (há exceções, evidentemente) contribui para distorcer os conceitos em função de objetivos meramente comerciais (favorecer anunciantes). Afinal de contas, qual a verdadeira face da mídia: Criança Esperança ou Big Brother? Para ver o artigo na íntegra clique aqui.
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