700 MHz: dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe ...

Posted by admin 6 de nov. de 2010

Entre as propostas a serem apresentadas pelas empresas públicas de tecnologia e informação para as questões relacionadas a infraestrutura do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) está o uso livre da  faixa de frequência de 700 MHz, que ficará disponível quando terminar o processo de migração da TV analógica para a digital, em 2016.
 
Defendida pela Empresa de Tecnologia de Informação do Ceará (Etice), a proposta, que deve ser encaminhada ao Fórum Brasil Conectado, tem por objetivo abrigar nessa faixa os equipamentos de transmissão das redes públicas de processamento de dados. Com isso, essas empresas entram na disputa pela faixa dos 700 MHz, que já mobiliza os radiodifusores, seus atuais oupantes, e operadoras de telecom.


O PNBL foi um dos temas dos paineis gerais do 38º Seminário Nacional de TIC para Gestão Pública - Secop 2010, que também debateu “Oportunidades e Desafios da TIC para a Copa do Mundo 2014". O Secop 2010, promovido pela Associação Brasileira das Entidades de TICs (ABEP), reuniu em Fortaleza (ago/2010) gestores de informática para a gestão pública de todo o Brasil.


A execução de ações conjuntas e "a integração entre as empresas estaduais e a Telebrás poderá agilizar o processo (de fornecer conexões dentro do PNBL)", observou Paulo Cesar Coelho, presidente da Proderj. Entre as outras propostas apresentadas está a de exigir que todas as obras públicas prevejam, em seus projetos, a implantação de dutos e fibras ópticas para a implantação de redes de telecomunicações. E que parte dessas fibras seja considerada de utilidade pública, com contrapartidas a serem definidas.

Copa 14

No tema de Copa 2014, o que ficou claro, com a apresentação do representante da Oi, Roni Wajnberg, é que para o evento em si a Fifa traz, dentro de um pacote fechado, a lista de seus principais fornecedores -- desde o segmento de hotelaria até telecomunicações. Esses fornecedores é que vão contratar os serviços e equipamentos de provedores locais.


O grande desafio das empresas públicas de TICs, observou Coelho, da Proderj, será garantir que, dentro dos projetos de atendimento dos cadernos de encargos da Fifa, tudo o que for construído possa vir a constituir um legado, a ser usado pelo serviço público das cidades onde o evento vai ocorrer. "Acabar a Copa sem melhorar serviços de transporte, segurança, saúde no país é perder uma grande oportunidade", constata ele. E ressalva: "Não sei se há consciência clara do país em relação o que podemos ter de ganhos, de forma integrada". É verdade -- nenhuma solução nesse sentido foi apresentada pelos participantes do painel.

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