"The successor of homo sapiens is homo digitalis. We will live simultaneously in physical, virtual and artificial worlds. AI is the most powerful magic ever invented."

Para Toby Walsh, professor de Inteligência Artificial da Universidade de New South Wales, centro de excelência da Austrália para pesquisa em Tecnologias da Informação e Comunicação da Austrália, é preciso chamar à ação globalmente os líderes empresariais, empreendedores, acadêmicos e formuladores de políticas. A observação é feita de maneira provocativa no novo livro de Walsh, “2062: The World that AI Made”, onde o autor revela que centenas de respondentes de uma pesquisa (2017) afirmam que até 2062 os rôbos serão tão inteligentes quanto os humanos. Entre as principais questões discutidas nos onze capítulos do livro destacam-se:

  • A Inteligência Artifical afeta a política, a paz, a prosperidade e/ou a guerra? O professor Walsh assina uma carta aberta mundial pelo banimento de armas autônomas ou robôs assassinos.
  • Como a Inteligência Artificial consegue redefinir o que torna o humano realmente humano?
  • A Inteligência Artificial vai acabar com os empregos dos humanos?

Muitos são os desafios a serem enfrentados no mundo digital, conforme descreve Walsh nos campos político, empresarial e principalmente social.

Começa hoje (01/12/2020) o #meistudies2020 3º Media Ecology and Image Studies neste ano totalmente virtual e debatendo questões sobre 'Democracia, meios e pandemia'. O artigo que escrevi em parceria com profa. Dra. MErica O.Lima (UFC) apresenta um estudo sobre a transição tecnocultural que acontece na TV Digital Aberta do Brasil expressada pelas mudanças na vida social e nas estruturas econômica, política e cultural durante o isolamento social, medida preventiva contra o coronavírus. Entre os novos processos destacamos: a) as entradas ao vivo direto ("lives") das residências feitas pelos jornalistas e/ou pelos entrevistados (especialistas e autoridades); b) as lives virtuais, noticiosas ou de entretenimento; e c) a obrigatoriedade do uso da máscara facial em reportagens externas, acessório que poderá ser do tipo transparente conforme projeto de lei (3370/2020) que tramita no Senado. A transição para TV Digital Aberta 3.0 acontece em plena efervescência caótica tecnocultural onde mesclam-se: evolução de formatos audiovisuais, dronificação do jornalismo, plataformas de streaming, disputas pelo 5G e regulamento de uso do espectro de radiofrequências. Todas estas mudanças e outras que estão sendo experienciadas por diversos setores da sociedade brasileira refletem a influência da tecnologia da cultura visual, principalmente da televisão. Fundamental, portanto, que ocorra um amplo debate entre indústria, associações, governo, universidade e sociedade brasileira sobre o novo marco legal da radiodifusão, previsto para 2021. #jornalismotelevisual #tvdigitalaberta #gingadtv #brasil5G #brasiltv3.0


O escritor e professor indiano dr. Madan Rao ("YourStory Media") entrevistou Richard Busulwa, Naomi Birdthistle e Steve Dunn, co-autores do  livro 'Startup Accelerators: A Field Guide’. Entre as ideias valiosas compartilhadas na reportagem destacam-se os caminhos para enfrentar o impacto da pandemia pelos aceleradores, bem como as funções dos aceleradores corporativos e as mentalidades de resiliência. O livro está repleto de análises de pesquisas, entrevistas em primeira mão com fundadores e gerentes de aceleradores e tabelas úteis, comparando várias ofertas de aceleradores. O material é totalmente referenciado, e está escrito em um estilo acessível para os fundadores. Leia a entrevista completa em Your Story Media (em inglês).

Growth Academy (startups)

Posted by admin 26 de nov. de 2020 0 comments


O Google para startups desenvolveu um programa com duração de dez semanas para ajudar empreendedores na aceleração dos negócios. É o Growth Academy que aborda entre outros tópicos, os seguintes: modelos de growth e retenção, loops de aceleração, economia comportamental e psicologia. O programa conta com o apoio da Growth Academy (internacional).



O prof. Dr. Ronald Riggio da Universidade de Claremont McKenna (Califórnia, EUA), estuda há décadas através da psicologia organizacional as razões e os fatores psicológicos implícitos pelos quais os maus líderes (tiranos e ditadores) – que podem ser considerados antiéticos, instáveis ou incompetentes –, seguem na liderança em cerca de 50 países no mundo. Em um artigo publicado em outubro de 2019, Riggio descreve algumas dessas razões. Clique aquipara ler o original em inglês.

1. A pesquisa mostrou que os piores líderes (tiranos) são muito narcisistas e arrogantes. O pesquisador acredita que o líder pode sugerir aos eleitores que tem força e confiança, mas na verdade, trata-se de arrogância e narcisismo. Um líder narcisista não tem humildade, ignora os conselhos dos outros e não aprende com os próprios erros.

2. A pesquisa revelou também que algumas pessoas aceitam sem questionar a explicação do líder, como se ele estivesse em um pedestal, mesmo que, eventualmente, ele esteja errado. Esta atitude revelaria uma "preguiça cognitiva" e uma sensação de estar em conformidade (endossar) com aqueles que compartilham as mesmas crenças e ideologia política. Algumas pessoas acreditam que o outro líder é pior que o deles, porque "esse diabo nós já conhecemos" e até podemos perdoar algum "deslize" que ele tenha cometido.

3. Para tentar justificar os erros dos maus líderes, seus seguidores destacam os bons resultados obtidos, algo como, "os fins justificam os meios". O problema é que a eficácia não pode estar conectada ao mau comportamento de um líder, que tira proveito de outras pessoas e/ou explora maneiras para obter lucro em benefício próprio ou de seus familiares.

4. Por último, o estudo destaca a "liderança tóxica", ou seja, maus líderes atraem maus seguidores ("capangas") porque essa proximidade lhes dá uma falsa sensação de compartilhar o poder.

Entre as sugestões do prof. Riggio para se tornar um bom líder estão: 1) unifique – esqueça a divisão entre "eles x nós"; 2) eficácia não destrutiva – não crie inimigos e não destrua o meio ambiente ao buscar bons resultados; 3) compartilhe – aumente sua capacidade de liderança consultando, ouvindo e cuidando de todos; e 4) legado positivo – deixe a equipe, organização ou nação melhor do que a encontrou.

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