Fonte: ECA/FILOCOM
O crescimento da área de comunicação no país, especialmente a partir da década de 70 do século passado, desencadeou conteúdos e definições muitas vezes impróprios, que se tornaram clichês ainda operantes no cotidiano acadêmico. O Dicionário da Comunicação, lançamento da PAULUS, emerge da necessidade urgente de “uma ordenação, uma estruturação, um código próprio que busque rever os conceitos da área, aperfeiçoá-los e expurgar aquilo que é indevido, incorreto, transposição mal resolvida, solução de primeira hora”, explica o autor.
Organizado por Ciro Marcondes Filho e com a colaboração de 60 especialistas brasileiros, o Dicionário da Comunicação, da PAULUS, busca ratificar a função reguladora e ordenadora de um dicionário, com propostas que tem por objetivo revisar expressões indevidas que norteiam essa ciência. Por exemplo, no que se refere à terminologia, houve a conversão de todas as frases e expressões que continham a palavra “mídia” e seus derivados para o termo original media, corrigindo assim a ambiguidade linguística.
O dicionário é composto de verbetes de conceitos da comunicação, que apresentam, além das etimologias e das aplicações em outras áreas, a referência de temas próximos, opostos e correlacionados. A obra dispõe também de verbetes de pensadores que incluem o nome da obra relacionada e o ano de sua publicação para eventuais consultas específicas.
De máxima relevância ao espectro da comunicação em todas as suas formas, meios e instâncias, o Dicionário da Comunicação visa suprir as carências conceituais da comunicação stricto sensu, como o vocabulário, a construção de categorias, o desenvolvimento de um saber próprio, eminentemente comunicacional, que, segundo a obra, ficou em segundo plano. “A isso se soma o fato da área de comunicação neste país ter criado uma demanda muito grande de profissionais de ensino e de pesquisa para ocupar postos na universidade, profissionais esses que não estavam em condições de atender adequadamente essa exigência, pois não haviam sido formados especificamente no estudo dos fenômenos comunicacionais”, analisa o organizador. O Dicionário da Comunicação, da PAULUS, auxilia a comunicação a constituir-se como um campo próprio, um saber específico, sem dispensar as trocas com as demais áreas humanas, pois, como relata Ciro Marcondes, “há ainda muito que se depurar em construção desse saber”. Para isso, a obra enriquece e complementa o estudo da comunicação, fortalece o ensino acadêmico e direciona essa ciência para um novo tempo. Ciro Marcondes Filho é jornalista, sociólogo e tradutor. Doutor pela Universidade de Frankfurt e pós-doutor pela Universidade de Grenoble. Professor titular da ECA-USP. Coordenador do Núcleo de Estudos Filosóficos da Comunicação (FiloCom).
Organizado por Ciro Marcondes Filho e com a colaboração de 60 especialistas brasileiros, o Dicionário da Comunicação, da PAULUS, busca ratificar a função reguladora e ordenadora de um dicionário, com propostas que tem por objetivo revisar expressões indevidas que norteiam essa ciência. Por exemplo, no que se refere à terminologia, houve a conversão de todas as frases e expressões que continham a palavra “mídia” e seus derivados para o termo original media, corrigindo assim a ambiguidade linguística.
O dicionário é composto de verbetes de conceitos da comunicação, que apresentam, além das etimologias e das aplicações em outras áreas, a referência de temas próximos, opostos e correlacionados. A obra dispõe também de verbetes de pensadores que incluem o nome da obra relacionada e o ano de sua publicação para eventuais consultas específicas.
De máxima relevância ao espectro da comunicação em todas as suas formas, meios e instâncias, o Dicionário da Comunicação visa suprir as carências conceituais da comunicação stricto sensu, como o vocabulário, a construção de categorias, o desenvolvimento de um saber próprio, eminentemente comunicacional, que, segundo a obra, ficou em segundo plano. “A isso se soma o fato da área de comunicação neste país ter criado uma demanda muito grande de profissionais de ensino e de pesquisa para ocupar postos na universidade, profissionais esses que não estavam em condições de atender adequadamente essa exigência, pois não haviam sido formados especificamente no estudo dos fenômenos comunicacionais”, analisa o organizador. O Dicionário da Comunicação, da PAULUS, auxilia a comunicação a constituir-se como um campo próprio, um saber específico, sem dispensar as trocas com as demais áreas humanas, pois, como relata Ciro Marcondes, “há ainda muito que se depurar em construção desse saber”. Para isso, a obra enriquece e complementa o estudo da comunicação, fortalece o ensino acadêmico e direciona essa ciência para um novo tempo. Ciro Marcondes Filho é jornalista, sociólogo e tradutor. Doutor pela Universidade de Frankfurt e pós-doutor pela Universidade de Grenoble. Professor titular da ECA-USP. Coordenador do Núcleo de Estudos Filosóficos da Comunicação (FiloCom).
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