Fonte: MinC
O presidente da Academia Brasileira de Cinema, Roberto Farias,  anunciou que, por opinião unânime da Comissão de Seleção, o  longa-metragem “Lula, o Filho do Brasil” (dir. Fábio Barreto; Brasil,  2009) vai concorrer a uma indicação à categoria Melhor Filme em  Língua  Estrangeira, na 83ª Premiação Anual, promovida pela Academy of Motion  Picture Arts and Sciences - Oscar 2011. A decisão foi divulgada no final  da manhã desta quinta-feira (23), na Cinemateca Brasileira, em São  Paulo.
“Votamos no filme que nos pareceu mais bem feito, que honra a  cinematografia brasileira e tem como atriz Glória Pires, que se torna  uma excelente candidata ao prêmio de Melhor Atriz”, explicou Roberto  Farias. “Nossa posição não tem nenhuma ligação política. Lula é uma  estrela aqui e fora daqui, internacionalmente conhecida”, completou.
Agora o filme concorrerá com produções de mais de 95 países à  indicação final. Os cinco longas selecionados para concorrer ao Prêmio  de Melhor Filme em Língua Estrangeira serão anunciados em 25 de janeiro  de 2011. A cerimônia de premiação será realizada no dia 27 de fevereiro  de 2011.
Ao todo, 23 filmes brasileiros disputaram a chance para tentar uma  vaga em um dos prêmios mais cobiçados da sétima arte foram: “A Suprema  Felicidade”, “Antes que o Mundo Acabe”, “As Melhores Coisas do Mundo”,  “Bróder”, “Carregadoras de Sonhos”, “Cabeça a Prêmio”, “Cinco Vezes  Favela - Agora Por Nós Mesmos”, “Chico Xavier”, “É Proibido Fumar”, “Em   Teu Nome”, “Hotel Atlântico”, “Lula, o Filho do Brasil”, “Nosso Lar”,  “O Bem Amado”, “O Grão”, “Olhos Azuis”, “Os Inquilinos”, “Os Famosos e  os Duendes da Morte”, “Ouro Negro”, “Quincas Berro D’água”, “Reflexões  de um Liquidificador”, “Sonhos Roubados” e “Utopia e Barbárie”.
Comissão de Seleção
Este ano, pela primeira vez, a Comissão de Seleção foi ampliada e o  Ministério da Cultura não foi a única instituição a indicar os membros  dessa comissão que escolheu o concorrente brasileiro. O grupo é composto  por nove representantes, indicados pela Academia Brasileira de Cinema  (ABC), Agência Nacional de Cinema (Ancine) e pelo Ministério da Cultura  (MinC). Veja a lista:
|   Nome  |    Perfil  |    Indicado   (a) por  |  
| Roberto Farias | Cineasta, presidente da Academia Brasileira de Cinema |   ABC  |  
| Clélia Bessa | Produtora de cinema e professora da PUC-RJ |   ABC  |  
| Elisa Tolomelli | Produtora, diretora e roteirista de cinema |   ABC  |  
| Mariza Leão Salles de Rezende | Produtora de cinema e presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Audiovisual do Rio de Janeiro (SICAV) |   ABC  |  
| Leon Cakoff | Crítico de cinema, criador e diretor da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo |   Ancine  |  
| Márcia Lellis de Souza Amaral (Tata Amaral) | Cineasta |   Ancine  |  
| Cássio Henrique Starling Carlos | Jornalista e crítico de cinema |   MinC  |  
| Frederico Hermann Barbosa Maia | Assessor do Ministério da Cultura |   MinC  |  
| Jean Claude Bernardet | Cineasta, crítico cinematográfico, escritor, teórico e professor da UnB e da USP |   MinC  |  
O filme
Lançado oficialmente no dia 1º de janeiro de 2010, “Lula, o Filho do  Brasil” conta a trajetória pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da  Silva (interpretado por Rui Ricardo Diaz) desde seu nascimento, em 1945,  quando, no sertão pernambucano, Dona Lindu (Glória Pires), uma mulher  simples e de fortes valores morais, dá à luz o seu sétimo filho, Luiz  Inácio da Silva, e enfrenta o abandono do marido e as dificuldades de  criar seus filhos sozinha na “cidade grande”. Em 1980, Lula se torna o  maior líder sindical do país e emerge como uma força política  renovadora. Uma vida marcada por dificuldades, perdas e uma notável  capacidade de superação.
“Lula, o Filho do Brasil” conta a saga da família Silva, semelhante a  de tantas outras famílias Silva do Brasil. Ainda no elenco: Cléo Pires  (no papel de Lurdes), Juliana Baroni (Marisa Letícia), Milhem Cortaz  (Aristides), Lucélia Santos (Professora) e Antônio Pitanga (Seu  Cristóvão), entre outros.


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