O Conselho Nacional de Educação (CNE) promoveu no dia 8/10/2010, uma audiência pública para debater as diretrizes curriculares do curso de jornalismo. Representantes de universidades federais e privadas, estudantes, pesquisadores, professores e entidades da área discutiram a proposta apresentada por uma comissão formada a pedido do Ministério da Educação (MEC). A comissão, composta por especialistas na área de jornalismo, é presidida pelo professor José Marques de Mello. Entre os principais pontos discutidos na proposta estão a separação do curso de jornalismo do curso de comunicação social; a obrigatoriedade de um estágio supervisionado, visando ao aperfeiçoamento entre teoria e prática; e a inclusão, oficial, da assessoria de imprensa como disciplina. O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, ressaltou que a proposta do MEC vai contribuir para que os profissionais saiam das faculdades mais preparados para o mercado de trabalho. “O jornalismo é uma atividade profissional e esse documento atesta isso.” No mesmo sentido, o presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Edson Spenthof, defendeu a proposta de diferenciar o jornalismo da comunicação social. Para ele, existe o jornalista, o publicitário e várias outras profissões ligadas à comunicação. “Não existe o profissional de comunicação social. Isso inexiste.”
Mesmo reconhecendo o bom trabalho da comissão que elaborou a proposta de mudança curricular, a Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos) afirmou que faltou debate político em relação a elaboração das diretrizes. “Há uma fragmentação do ensino. O que está colocado na proposta é a extinção da comunicação social. Temos que parar esse processo para que aconteça o debate”, apontou Pedro Alves, estudante da Universidade Federal de Sergipe e membro da Enecos.
Segundo o secretário executivo adjunto da CNE, Ataíde Alves, a resolução do MEC só deve sair em 2011, já que existe a possibilidade de realização de uma nova audiência pública sobre o tema, além do trâmite normal de revisão e encaminhamento para o ministério. A proposta de diretrizes curriculares para os cursos de jornalismo foi entregue pela comissão ao MEC em setembro de 2009 e depois foi encaminhada ao CNE, que é responsável por revisar as diretrizes e discuti-las com a sociedade. Só após essa revisão, é que o conselho enviará a proposta para que o MEC regulamente as novas diretrizes.
Este é um tema importante para jornalistas, professores e estudantes.
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Proffissional de Comunicação Social II - Espera aí - vamos simplificar - estamos em uma sociedade. As pp em uma sociedade precisam se comunicar - para isto existem técnicas, estilos, formas, meios, linguagens, a língua e seus complexos sistemáticos e analíticos, a filosofia da linguagem etc ...À esta gama de constantes e variações some-se a necessidade de dividir hierarquicamente as ações e as práticas profissionais da sociedade moderna e das injunções do mercado (de fato uma criatologia amorfa que pretende regular e obter domínio/controle sobre as atividadses humanas.) Pois bem, assim como oftalmologia, psiquiatria, neurologia e nefrologia são ramos distintos da Medicina, as atividades da propaganda e publicidade (estas mais voltadas as diatribes do mercado, portanto comercial e estratégica - o verbo é vender, materialmente, das relações públicas, do jornalismo, da assessoria de imprensa são originárias do sistema abrangente das comunicações sociais. Assim, no meu entender, não há porque calçar as meias depois de postos os calçados. O que já está posto está certo - acho que é frescura de intelectualóide sem ter o que fazer só para provocar alguma reação, defender alguma tese medíocre da academia - portanto, a discussão é desnecessária. Não muda nada!
Profissional de Com. Soc - III - Qto. á questão curricular penso o seguinte - história do brasil e do mundo, antropologia, sociologia, filosofia, língua portuguesa e uma outra estrangeira, ética, política, e historia do jornalismo, técnicas de redação, literatura, psiconeurolinguística (básica), psicologia social, relações internacionais e institucionais não podem ficar fora de um curso com pelo menos 5 anos.
Adorei seu blog!