“Quando se fala em Teoria da Mídia imediatamente pensamos em um arcabouço sistematizado de uma disciplina. E disciplina significa um tipo de ordem obediente e previsível, com conjuntos de leis e normas, com fronteiras e limites. De antemão gostaria de contrariar essa expectativa, mantendo-me fiel aos princípios que cercaram o surgimento das reflexões críticas a respeito dos universos midiáticos e os ambientes culturais dos quais eles participam. São princípios menos ordenadores e responsivos e mais dubitativos, céticos (...)” Com essas palavras, diretas e objetivas, Norval Baitello Junior, doutor em Ciências da Comunicação, inicia seu novo livro, A serpente, a maçã e o holograma – Esboços para uma Teoria da Mídia, da PAULUS, que contribui, propondo novos olhares, com as discussões sobre essa temática.
Para delinear alguns cenários reflexivos e críticos sobre o assunto, o autor apresenta artigos que dialogam com os estudiosos Vilém Flusser, Harry Pross e Aby Warburg, precursores ou propositores de uma teoria das imagens mediáticas. “Em torno desses autores gira a temática do livro, esboçando elementos para uma Teoria da Mídia como tentativa de ler em profundidade, muito além das superfícies e muito além do imediatismo apressado como imperativo inevitável da mídia, mas que acaba contaminando também os seus estudos”, explica o autor. As abordagens presentes neste trabalho estão todas associadas a novas constelações conceituais, conduzindo o leitor a um estudo minucioso e a uma ampliação do seu horizonte de compreensão, sem tratar de forma repetitiva ou insistente os ideais dos pensadores citados acima, discutidos em inúmeros ensaios. Além disso, no decorrer das páginas, é possível encontrar ilustrações e fotografias, elementos que ajudam na construção de uma leitura ainda mais crítica. O título, curioso e instigante, também enriquece a proposta inovadora da obra, pois relaciona a cena do pecado original, que determinou os destinos do mundo judaico-cristão, com o tema da desmaterialização dos suportes midiáticos.
Para delinear alguns cenários reflexivos e críticos sobre o assunto, o autor apresenta artigos que dialogam com os estudiosos Vilém Flusser, Harry Pross e Aby Warburg, precursores ou propositores de uma teoria das imagens mediáticas. “Em torno desses autores gira a temática do livro, esboçando elementos para uma Teoria da Mídia como tentativa de ler em profundidade, muito além das superfícies e muito além do imediatismo apressado como imperativo inevitável da mídia, mas que acaba contaminando também os seus estudos”, explica o autor. As abordagens presentes neste trabalho estão todas associadas a novas constelações conceituais, conduzindo o leitor a um estudo minucioso e a uma ampliação do seu horizonte de compreensão, sem tratar de forma repetitiva ou insistente os ideais dos pensadores citados acima, discutidos em inúmeros ensaios. Além disso, no decorrer das páginas, é possível encontrar ilustrações e fotografias, elementos que ajudam na construção de uma leitura ainda mais crítica. O título, curioso e instigante, também enriquece a proposta inovadora da obra, pois relaciona a cena do pecado original, que determinou os destinos do mundo judaico-cristão, com o tema da desmaterialização dos suportes midiáticos.
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