Os governos do Brasil e da Índia estão desenvolvendo um plano de ação para comemorar o Jubileu de Platina, 75 anos de relações diplomáticas, em 2023. Nesta entrevista o professor Madan observa os benefícios e as contradições advindas das novas tecnologias e alerta para a divisão digital iminente que dificulta a inclusão dos marginalizados.

The governments of Brazil and India are developing an action plan to celebrate the Platinum Jubilee, 75 years of diplomatic relations, in 2023. In this interview, Professor Madan notes the benefits and contradictions arising from new technologies and warns of the imminent digital divide that makes it difficult to include the marginalized.

Para ler a Revista da UNEMAT na íntegra clique no link: Revista Comunicação, Cultura e Sociedade


"The successor of homo sapiens is homo digitalis. We will live simultaneously in physical, virtual and artificial worlds. AI is the most powerful magic ever invented."

Para Toby Walsh, professor de Inteligência Artificial da Universidade de New South Wales, centro de excelência da Austrália para pesquisa em Tecnologias da Informação e Comunicação da Austrália, é preciso chamar à ação globalmente os líderes empresariais, empreendedores, acadêmicos e formuladores de políticas. A observação é feita de maneira provocativa no novo livro de Walsh, “2062: The World that AI Made”, onde o autor revela que centenas de respondentes de uma pesquisa (2017) afirmam que até 2062 os rôbos serão tão inteligentes quanto os humanos. Entre as principais questões discutidas nos onze capítulos do livro destacam-se:

  • A Inteligência Artifical afeta a política, a paz, a prosperidade e/ou a guerra? O professor Walsh assina uma carta aberta mundial pelo banimento de armas autônomas ou robôs assassinos.
  • Como a Inteligência Artificial consegue redefinir o que torna o humano realmente humano?
  • A Inteligência Artificial vai acabar com os empregos dos humanos?

Muitos são os desafios a serem enfrentados no mundo digital, conforme descreve Walsh nos campos político, empresarial e principalmente social.

Começa hoje (01/12/2020) o #meistudies2020 3º Media Ecology and Image Studies neste ano totalmente virtual e debatendo questões sobre 'Democracia, meios e pandemia'. O artigo que escrevi em parceria com profa. Dra. MErica O.Lima (UFC) apresenta um estudo sobre a transição tecnocultural que acontece na TV Digital Aberta do Brasil expressada pelas mudanças na vida social e nas estruturas econômica, política e cultural durante o isolamento social, medida preventiva contra o coronavírus. Entre os novos processos destacamos: a) as entradas ao vivo direto ("lives") das residências feitas pelos jornalistas e/ou pelos entrevistados (especialistas e autoridades); b) as lives virtuais, noticiosas ou de entretenimento; e c) a obrigatoriedade do uso da máscara facial em reportagens externas, acessório que poderá ser do tipo transparente conforme projeto de lei (3370/2020) que tramita no Senado. A transição para TV Digital Aberta 3.0 acontece em plena efervescência caótica tecnocultural onde mesclam-se: evolução de formatos audiovisuais, dronificação do jornalismo, plataformas de streaming, disputas pelo 5G e regulamento de uso do espectro de radiofrequências. Todas estas mudanças e outras que estão sendo experienciadas por diversos setores da sociedade brasileira refletem a influência da tecnologia da cultura visual, principalmente da televisão. Fundamental, portanto, que ocorra um amplo debate entre indústria, associações, governo, universidade e sociedade brasileira sobre o novo marco legal da radiodifusão, previsto para 2021. #jornalismotelevisual #tvdigitalaberta #gingadtv #brasil5G #brasiltv3.0


O escritor e professor indiano dr. Madan Rao ("YourStory Media") entrevistou Richard Busulwa, Naomi Birdthistle e Steve Dunn, co-autores do  livro 'Startup Accelerators: A Field Guide’. Entre as ideias valiosas compartilhadas na reportagem destacam-se os caminhos para enfrentar o impacto da pandemia pelos aceleradores, bem como as funções dos aceleradores corporativos e as mentalidades de resiliência. O livro está repleto de análises de pesquisas, entrevistas em primeira mão com fundadores e gerentes de aceleradores e tabelas úteis, comparando várias ofertas de aceleradores. O material é totalmente referenciado, e está escrito em um estilo acessível para os fundadores. Leia a entrevista completa em Your Story Media (em inglês).

Growth Academy (startups)

Posted by admin 26 de nov. de 2020 0 comments


O Google para startups desenvolveu um programa com duração de dez semanas para ajudar empreendedores na aceleração dos negócios. É o Growth Academy que aborda entre outros tópicos, os seguintes: modelos de growth e retenção, loops de aceleração, economia comportamental e psicologia. O programa conta com o apoio da Growth Academy (internacional).



O prof. Dr. Ronald Riggio da Universidade de Claremont McKenna (Califórnia, EUA), estuda há décadas através da psicologia organizacional as razões e os fatores psicológicos implícitos pelos quais os maus líderes (tiranos e ditadores) – que podem ser considerados antiéticos, instáveis ou incompetentes –, seguem na liderança em cerca de 50 países no mundo. Em um artigo publicado em outubro de 2019, Riggio descreve algumas dessas razões. Clique aquipara ler o original em inglês.

1. A pesquisa mostrou que os piores líderes (tiranos) são muito narcisistas e arrogantes. O pesquisador acredita que o líder pode sugerir aos eleitores que tem força e confiança, mas na verdade, trata-se de arrogância e narcisismo. Um líder narcisista não tem humildade, ignora os conselhos dos outros e não aprende com os próprios erros.

2. A pesquisa revelou também que algumas pessoas aceitam sem questionar a explicação do líder, como se ele estivesse em um pedestal, mesmo que, eventualmente, ele esteja errado. Esta atitude revelaria uma "preguiça cognitiva" e uma sensação de estar em conformidade (endossar) com aqueles que compartilham as mesmas crenças e ideologia política. Algumas pessoas acreditam que o outro líder é pior que o deles, porque "esse diabo nós já conhecemos" e até podemos perdoar algum "deslize" que ele tenha cometido.

3. Para tentar justificar os erros dos maus líderes, seus seguidores destacam os bons resultados obtidos, algo como, "os fins justificam os meios". O problema é que a eficácia não pode estar conectada ao mau comportamento de um líder, que tira proveito de outras pessoas e/ou explora maneiras para obter lucro em benefício próprio ou de seus familiares.

4. Por último, o estudo destaca a "liderança tóxica", ou seja, maus líderes atraem maus seguidores ("capangas") porque essa proximidade lhes dá uma falsa sensação de compartilhar o poder.

Entre as sugestões do prof. Riggio para se tornar um bom líder estão: 1) unifique – esqueça a divisão entre "eles x nós"; 2) eficácia não destrutiva – não crie inimigos e não destrua o meio ambiente ao buscar bons resultados; 3) compartilhe – aumente sua capacidade de liderança consultando, ouvindo e cuidando de todos; e 4) legado positivo – deixe a equipe, organização ou nação melhor do que a encontrou.


Os editores Carlos Parra e Jerry Haar da Universidade Internacional da Flórida (EUA) disponibilizam um estudo sobre as corporações multinacionais (EMNs) e as pequenas e médias empresas (PMEs) na América Latina (2018). As últimas três décadas testemunharam uma aceleração da globalização, medida pelos fluxos internacionais de capital, comércio e capital humano. A colaboração internacional e os acordos comerciais também beneficiaram significativamente as economias da Ásia e da América Latina e do Caribe (LATAM). Os modelos de negócios das multinacionais eram ideais para disseminar a inovação globalmente, aproveitando diversas fontes de capital humano, aproveitando os custos de produção mais baixos e acessando várias fontes de financiamento. 

No caso das PMEs competindo no mundo globalizado do século 21, a pequenez pode ser uma virtude. Para começar, pequenez e tecnologia são os grandes “equalizadores”. É cada vez mais acessível e economicamente viável para empresas de todos os tamanhos e em uma ampla gama de setores. Sistemas e fontes baseados em tecnologia estão agora ao alcance das empresas para inteligência de mercado, produção, sistemas de informação de gestão, controle, gestão financeira e atendimento ao cliente, ajudando assim a nivelar o campo de atuação para as PMEs enquanto competem com as multinacionais. Além disso, a pequenez permite às PMEs maior flexibilidade, latitude e rapidez na resposta a ameaças ou oportunidades. Além disso, sejam as PMEs de nações industrializadas ou de mercados emergentes, a liberalização do mercado e as medidas de reforma dos governos (por exemplo, políticas fiscais, de investimento, monetárias e regulatórias) podem permitir que as PMEs sejam mais produtivas, eficientes e lucrativas, ao mesmo tempo que atraem maiores investimentos . À medida que o ambiente de negócios da LATAM se torna cada vez mais competitivo, as multinacionais e as PMEs enfrentam desafios e oportunidades para impulsionar a lucratividade, o crescimento dos lucros, a participação no mercado e o valor patrimonial de suas empresas. Entre as principais estratégias para atingir seus objetivos, as EMNs e as PMEs perceberam que os vínculos podem produzir os resultados desejados. Este white paper explora a questão dos vínculos entre as PMEs das EMNs no que se refere às EMNs que operam na LATAM e relata as experiências de várias empresas que estabeleceram vínculos com as PMEs na região. Em particular, este white paper enfoca as ligações sinérgicas, ou aquelas que se esforçam para ajudar os dois atores a crescer, se tornarem mais competitivos e inovadores. O documento está organizado da seguinte forma, a próxima seção contextualiza as EMNs e as PMEs em geral e na América Latina, a fim de destacar a importância dos vínculos entre as PMEs e as EMNs na região. Em seguida, apresentamos uma discussão sobre os tipos de vínculos que podem ser estabelecidos e os fatores que encorajam e impedem os vínculos sinérgicos. Em seguida, delineamos os resultados das entrevistas realizadas com seis EMNs que operam na LATAM antes de apresentar as conclusões do estudo. Esperançosamente, as experiências e lições aprendidas serão úteis tanto para as EMNs quanto para as PMEs, ao considerarem as ligações no futuro.


Com mais de trinta anos de experiência em empreendedorismo, administração de negócios e casos de sucesso a Entrepreneur Magazine disponibiliza para download online a 4a. edição do guia Starting your own business - everything you need to start a successful business. O livro apresenta centenas de horas de entrevistas e pesquisas realizadas pela equipe de negócios especializada da revista Entrepreneur, entre eles, destacam-se: estruturas de negócios, equipamentos, publicidade, marketing,  listas de recursos nos apêndices, associações, publicações e provedores de serviços. 


O Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID prioriza a inclusão social e a igualdade, a produtividade e a inovação, e a integração econômica regional em seu trabalho de desenvolvimento por toda a América Latina e o Caribe. O relatório de 2017 Fintech: Inovações que você talvez não saiba foram da América Latina e do Caribe (BID, 2017) 
descreve a evolução e os avanços alcançados nas medições e análises realizadas em 2017 e examina novas dimensões relevantes para o ecossistema, bem como, aborda as questões transversais de igualdade de gênero e diversidade, a mudança climática e a sustentabilidade ambiental, e a capacidade institucional e o Estado de direito.
O primeiro capítulo apresenta um panorama do setor na região, destacando a evolução dos diferentes segmentos de negócio e a distribuição geográfica das start-ups, bem como o estado de desenvolvimento e maturidade do ecossistema. Inclui novas dimensões, como a situação na América Central, Panamá e República Dominicana, bem como uma abordagem de questões como segurança cibernética e falhas iniciais. 
O segundo capítulo aborda questões de gênero e Fintech em três dimensões: mulheres como fundadoras de empresas Fintech, mulheres como trabalhadoras na indústria Fintech e mulheres como usuárias de serviços Fintech. 
O terceiro capítulo aborda a colaboração entre os diferentes atores, como estão organizados e seus principais programas e iniciativas, com ênfase especial nas associações Fintech em diferentes países da região. 
O quarto capítulo discute o potencial do setor Fintech para melhorar a inclusão financeira e o financiamento do setor produtivo na América Latina.
O quinto capítulo examina a evolução da regulação e supervisão e apresenta exemplos e desenvolvimentos nesta área. 
O sexto capítulo oferece algumas conclusões sobre o crescimento contínuo e consolidação progressiva do ecossistema da região.

Curiosidade Epistêmica

Posted by admin 6 de out. de 2017 0 comments

Estudos revelam que a curiosidade pode ser de dois tipos: a perceptual (todos os animais) e a epistêmica (humana). A perceptual é evocada em animais e humanos por estímulos visual, auditivo ou tátil. A curiosidade epistêmica vai além, porque busca compreender as coisas e preencher os vazios do conhecimento, como se estivesse faltando uma peça no quebra-cabeças da vida. (BERLYNE, 1954). A curiosidade epistêmica não é o ato de supor, porque ela é tenaz e vem com força para aprofundar o conhecimento sobre um tema, uma pessoa, um acontecimento, a partir de uma atenção estabilizada e sustentada, desde o disparo motivacional que origina o desejo de conhecimento. (SCHMITT e LAHROODI, 2008). 
Em alguns casos, há uma tendência natural da curiosidade humana em favor de temas de interesse prático, contudo, para Schmitt e Lahroodi (2008) a curiosidade epistêmica favorece novas visões de mundo porque, dinamicamente, ultrapassa as fronteiras dos interesses individuais e, progressivamente, permeia a atenção de uns com outros. Aquisição e transmissão do conhecimento, tarefa complexa para educadores e jornalistas. Como incentivar a curiosidade epistêmica do jornalista ou do aluno diante da grande oferta de “fast answer” que não sacia a fome de conhecimento? 
A curiosidade jornalística epistêmica é a habilidade que o cérebro tem, ao se defrontar com um conhecimento novo, de recorrer à memória e ativar a emoção para a elaboração de perguntas. E se curiosidade epistêmica é uma habilidade importante para o jornalista, a memória parece ser sua melhor parceira.
Apresentei minha pesquisa sobre o tema no Congresso da Intercom Curitiba, em 2017. O artigo "A Curiosidade Epistêmica Jornalística e a Narrativa Autoral" que assino com Cremilda Medina, minha orientadora da tese doutoral está disponível aqui

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