Encontro de Twitteiros de Natal

Posted by admin 27 de mar. de 2010 0 comments


Desde o final do ano passado um movimento social vem agitando o Twitter sob a sigla ETC. O primeiro ETC foi organizado pela Fernanda Musardo: o  @ETC_Curitiba e ela também é responsável pelos @ETC_Brasil e @ETC_World.

ETC quer dizer Encontro de Twitteiros Culturais.






O próximo encontro dos ETCs do Brasil será no dia 24 de abril, a partir das 16h30, com o tema Educação e Escola.
Veja a agenda dos ETCs para 2010:
AgendaBrasil
No ETC de fevereiro twitteiros culturais de oito cidades do País se reuniram no mundo real, para simultaneamente, no mundo virtual trocar idéias, conceitos e informações sobre "Livros e Literatura", procurando abordar a influência da internet e das novas tecnologias no hábito de ler.
O ETC_Sampa conta com o apoio do jornalista Sergio Miguez, Ricardo Costa, e do prof. José Luiz Goldfarb, da Pós-graduação em História da Ciência na PUC-SP. O ETC_Curitiba já realizou quase uma dezena de encontros. Hoje aconteceu o ETC_PB. Também já realizaram o ETC as cidades de Rio Branco (AC), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Belo Horizonte (MG) e Recife (PE).


O professor José Luiz Goldfarb defende o Twitter como um aliado da leitura, “há quem diga que a internet concorre com a leitura tradicional. Nossa experiência tem mostrado o oposto: o Twitter, por exemplo, pode ser um grande aliado da promoção da leitura. No final do ano passado, a campanha #doeumlivrononatal iniciou-se como movimento de conscientização no Twitter, mas aos poucos extrapolou e ganhou as ruas, atingindo a incrível marca de mais de 180 mil livros arrecadados”, explica ele.

Para Fernanda o "ETC é encontro ao vivo, cores e cheiros, tanto nas livrarias, café, espaços quaisquer, reuniões simultâneas e claro, via twitter para pemitir que aqueles que lá não estão, participem também", e enfatiza, "o eixo comum que nos une e nos coloca em ação: é espalhar o hábito da leitura por prazer", finaliza.

Na quinta-feira passada, (25/3/2010) aconteceu a terceira edição do Twestival Global 2010, do qual participaram os ETC_Sampa e ETC_Curitiba. Como o tema deste ano é educação, os fundos arrecadados foram doados para a Concern Worldwide, organização de ajuda humanitária que apoia ações na área educacional.


O ETC_Natal está organizando o primeiro encontro. Vamos?

Começa na segunda, 29 e vai até 31 de março, em São Paulo, o 1º Congresso Internacional do Livro Digital. Na pauta conferências, workshops e debates sobre o futuro dos livros no País, e principalmente, a convergência das mídias e novos modelos de negócios para a cadeia produtiva do livro brasileiro. O evento é organizado pela Câmara Brasileira do Livro em parceria com a Frankfurter Buchmesse e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Entre os palestrantes estão: Juergen Boos - Alemanha (diretor da Feira do Livro de Frankfurt), Pablo Francisco Arrieta Gomes - Colômbia, Arantxa Mellado - Espanha e Diane Spivey - Inglaterra.

Os organizadores do evento que está sendo chamado de "Onde o presente e o futuro se encontram" acreditam que estamos em um ponto de desequilíbrio. As mudanças que atualmente varrem o cenário editorial digital eram praticamente impensáveis poucos anos atrás. As vendas do livro digital estão ainda incipientes em relação às vendas dos produtos não digitais, mas o seu consistente crescimento exponencial tem forçado os editores a repensarem sobre a maneira como atuam hoje no mundo dos negócios. Diante disso, perguntam: Qual o melhor caminho para se chegar ao consumidor de mídia digital? Quem são os novos players do mercado e os novos negócios para os quais devemos atentar? Ou ainda, quais são as últimas novidades em termos de sofisticação de leitores eletrônicos?

Entrevista sobre Cinema na Escola para o jornal "A Tribuna do Planalto", de Goiânia, na íntegra, para o caderno sobre educação, publicado em Março de 2010.

1- O senhor é o autor do livro “Na sala de aula com a sétima arte”. Como foi a pesquisa para produzi-lo?

JL - Utilizo filmes em sala de aula desde que comecei a trabalhar em educação, há aproximadamente 25 anos. Esta ação pedagógica com filmes relaciona-se ao encantamento que desde muito cedo tive pelo cinema e a constatação de que utilizando-se destes referenciais eu mesmo havia aprendido muitas coisas. Por isso mesmo pensei que seria possível utilizar filmes ou trechos deles como recurso que viesse a auxiliar o aprendizado de meus alunos, passando a utilizá-los com freqüência e, ao mesmo tempo, definindo parâmetros e bases de trabalho que os tornassem referências úteis, capazes de promover debates, reflexões e, sempre, produções por parte dos alunos. Além das experiências, procurei sempre ler muito sobre cinema, filmes e outros trabalhos que relacionavam a Sétima Arte a Educação. Tudo isso acabou me levando a desenvolver minha dissertação de mestrado, na Universidade Mackenzie (SP), a respeito dessa temática, em trabalho ainda não publicado, sobre o Cinema na Escola, tendo como foco o filme "A Missão" e ações pedagógicas com alunos do Ensino Médio e da Universidade em que trabalhava na época. O livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte" é resultado dessa trajetória e do projeto que acabei desenvolvendo na internet, durante os últimos anos, em que atuei como editor de um portal especializado em educação. Foi criada uma coluna sobre o tema Cinema e Educação e, para este espaço, escrevi mais de 200 textos relacionando filmes ao trabalho em sala de aula.

2- Qual o “feedback” que o senhor teve dos professores que leram a sua obra?

JL - O feedback veio através de encontros e palestras durante as quais apresentei as propostas, na maioria das vezes, eventos de formação de educadores. Outra forma através da qual tive dos professores retorno foi através do portal em que trabalhei, na forma de comentários na web. As respostas foram muito positivas, só para esclarecer a receptividade do livro e dos materiais disponibilizados na internet, é válido lembrar que a coluna sobre Cinema e Educação sempre foi a mais lida do portal Planeta Educação, respondendo por aproximadamente 25% dos acessos ao site, ou seja, 1 em cada 4 visitas. Normalmente os professores elogiavam os artigos, diziam também usar filmes na escola, afirmavam estar em busca de mais informações sobre como melhor utilizar tais recursos em sala de aula e, mesmo, queriam esclarecer dúvidas, sugerir outras ações, pedir que alguns títulos fossem incluídos em minha lista de filmes avaliados... Há muito interesse pelo recurso e, isso se deve, a meu ver, ao fato de que os filmes são recursos lúdicos, que encantam, interessam, promovem a ação do aluno, aproximam os professores de seus estudantes, permitem aprofundamento dos saberes em discussão e, além disso, por mexerem com as emoções dos espectadores, fazendo com que o envolvimento com a produção e os assuntos ali discutidos seja sempre bastante grande.

3- Há um projeto de lei do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que propõe a obrigatoriedade das escolas brasileiras em exibirem filmes nacionais. Caso esse projeto se torne lei, qual a orientação o senhor dá aos educadores na escolha desses filmes?

JL - Algumas orientações são básicas, mas muito necessárias de sempre serem destacadas, como:
• Sempre trabalhar com filmes adequados a faixa etária de seus alunos.
• Dar preferência ao uso de trechos das produções ao invés da apresentação do filme na íntegra, enfatizando alguns aspectos dos filmes (mais relacionados aos conteúdos e objetivos da aula), trabalhando dentro da limitação de tempo das aulas e cronogramas (aulas de 45 ou 50 minutos; muitos conteúdos a trabalhar ao longo do ano), estimulando a curiosidade dos alunos para que assistam o restante depois.
• Preparar aulas em que vai usar os filmes com antecedência, realizando planejamento em que faça a previsão de quais pontos pretende destacar, os paralelos que irá traçar com outros recursos (aulas, textos, jornais, músicas...) e, ao mesmo tempo, de olho nas atividades que irá pedir aos alunos que são relacionadas ao filme apresentado.
• Pedir sempre produções dos alunos relativas aos filmes trabalhados - trabalhos, tarefas e, mesmo, questões em avaliações.

- Não sou contra o uso de filmes na íntegra na sala de aula, mas a restrição de tempo nos pede criatividade e sabedoria quanto ao uso deste recurso, por isso mesmo, advogo que passar filmes de longa-metragem com mais de uma hora e meia de duração deve ser ação muito bem planejada para que o tempo seja bem utilizado.

- A medida do senador Cristovam Buarque é muito válida para fins educacionais e, inclusive, pode estimular o cinema nacional como querem tantas pessoas, mas penso que seria interessante que um projeto nacional de cinema na escola também trabalhasse produções de outras escolas cinematográficas.

4- O senhor consideraria esse projeto utópico do ponto de vista de que não teria como controlar o que será passado aos alunos?

JL - Creio que é importante sempre que os professores esclareçam e discutam seus planejamentos previamente com os gestores das escolas em que trabalham, deixando evidentes os filmes, temáticas, ações pedagógicas e propósitos relativos ao uso destas produções em sala de aula, exatamente para evitar que se perca o foco pedagógico. Nesse sentido o professor deve conhecer muito bem o material a ser utilizado, já tendo assistido o filme antes, de preferência mais de uma vez, definindo as ações e trabalhos que tal produção irá ensejar em sua ação pedagógica. A princípio, acredito que os professores têm formação e consciência quanto ao porque devem usar filmes e como isso irá lhes trazer benefícios em seu trabalho, em especial, de que forma isso irá auxiliar seus alunos.

5- Como o professor pode conduzir os alunos para que eles descubram um interesse pelos filmes?

JL - O filme deve, desde o princípio do trabalho, ser apresentado como uma ferramenta educacional, que lega aprendizagem, sem que isso tire deste recurso perante os alunos, sua condição de instrumento de diversão, lazer e ludicidade. Com isso quero dizer que a meta é aprender sem descartar o encantamento e prazer relacionados a apreciação dos filmes. Nesse sentido, o filme entra na ação pedagógica como recurso que aumenta a possibilidade de aprendizagem por, literalmente, ser agradável e sedutor aos olhos dos estudantes. E, ao longo da ação educacional, o educador vai propor que, ao lado do filme, como contraponto ou ponto de apoio ao mesmo, se realizem paralelos, comparações, argumentações... Para tanto, dará aulas expositivas, pedirá leituras, proporá trabalhos e tarefas individuais ou em grupo, abrirá debates, fomentará reflexões... Dessa forma, creio, estará aumentando o interesse tanto pelos filmes quanto pelos saberes que traz a tona com auxílio dos mesmos! 

 
 
 
Para saber mais sobre o assunto:

- Cinema de Primeira, no link www.cinemadeprimeira.com.br
- Planeta Educação, no link www.planetaeducacao.com.br/portal/coluna.asp?coluna=2, coluna Cinema e Educação.
- Porta Curtas Petrobras, no link www.curtasnaescola.com.br
- Livro: "Na Sala de Aula com a Sétima Arte - Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva)
- Contato: joaoluis28[@]gmail[.]com

e-magens

Posted by admin 26 de mar. de 2010 0 comments

Convite para estréia do filme
"How to train your Dragon"
 

Selo da Hora do Planeta



Imagens blogadas por Adriana especialmente para CultMídia
 

O presidente, Eduardo Antonio Gosson, da UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RIO GRANDE DO NORTE convoca todos os associados para a  Assembléia Geral Ordinária que acontece a partir das 16 horas, no dia 30 março de 2010, no Instituto Câmara Cascudo. Durante a reunião serão debatidos os seguintes temas:
  1. Aprovação de novos sócios
  2. Prestação de contas
  3. Diretrizes para o ano de 2010

A partir das 9 horas da manhã, do dia 8 de abril, na sala F1, Setor V, Educação da UFRN, serão apresentados três seminários, com base nos textos de Serge MOSCOVICI. Para baixar os textos veja o quadro abaixo e clique nos links.

Grupo 1 - Texto 1 - Das Representações Coletivas às Representações Sociais: Elementos para uma história

Integrantes: Maria Joseneide de Araujo, Cecília Maria Macedo Dantas, Maria do Socorro Nascimento de Melo, Íris Sandra Costa da Fonsêca, Antonia L. Alves, Magno Augusto Job de Andrade, Vilma Maria da Silva, Danilma de Medeiros Silva, José Jailson de Almeida Junior

Grupo 2 - Texto 2 - O fenômeno das Representações Sociais

Integrantes: Márcia Cristina Dantas Leite Braz, Cícera Romana Cardoso, Maria Aldecy, Ana Maria Cunha Aguiar Maia, Deyse Karla Martins, Andrea Rossely da F. Bezerra, Kadydja Karla Nascimento Chagas, Amilka Dayane, Norma Patricya Lopes Soares, Edna Maria da Cruz,Frederico K. Costa

Grupo 3 - Texto 3 - A história e a atualidade das Representações Sociais

Integrantes: Patrícia Rakel de C. Sena, Anna Karinna Bevilaqua, Zoraia Assunção, Carla Genuncio, Marinalva Dantas de A. Morais, Rouseane Paula, Venâncio Freitas de Queiroz Neto, Regina Soares da Cunha (Reunião Grupo 3, sábado 27/03/2010 - 7h45 - Biblioteca Central UFRN)

Todos os grupos devem ler também o texto do Capítulo 7 - Idéias e seu desenvolvimento - Um diálogo entre Serge Moscovici e Ivana Marková para o debate do dia 8 de abril.


Fonte: OI/Dines

Os quase três milhões de leitores do semanário da Editora Abril devem ter levado um susto com duas surpreendentes matérias da última edição (nº 2157, com data de capa de 24/3/2010). Beliscaram-se, apalparam-se, voltaram à capa para ver se o logotipo conferia. Olharam o calendário: o início do outono na Veja sugeria uma primavera.
A primeira matéria, logo no início da edição, brilha nas prestigiosas "Páginas Amarelas" (págs. 15-19), cujo teor, na atual escala cromática da direita mundial, deveria ser apelidada de "Páginas Vermelhas". A entrevista com o economista americano Robert Shiller é um canto de louvor ao guru britânico John Maynard Keynes (1883-1946), um dos pais do welfare state, o estado do bem-estar, criador do conceito do Estado intervencionista, anticíclico, verdadeiro estabilizador da economia.
Inacreditável: quando a entrevista com Shiller foi redigida e escolhida, o presidente Barack Obama ainda não havia consagrado o seu plano de saúde com a vitória sobre os histéricos republicanos. A mídia brasileira babava em bloco com as tiradas idiotizadas de Sarah Palin e entoava em coro as palavras de ordem da nova Ku Klux Klan onde Obama aparece como "assassino das liberdades".
Pecado capital Com aquela cara de americano tranqüilo, bem comportado, Shiller investe contra as bolhas e afirma que "os economistas caíram no autoengano de acreditar na infalibilidade dos mercados e erram ao ignorar o poder do `espírito animal´ [o capitalismo selvagem]". E vai em frente: "A economia é [organicamente] instável e o governo tem um papel relevante na sua estabilização".
Acham pouco? Quando Keynes publicou sua Teoria Geral do Emprego, em 1936, o mundo estava dividido entre capitalistas e comunistas; Keynes, segundo Shiller, ofereceu uma alternativa:
** "O capitalismo era o melhor modelo, desde que regulado."
** "Um ponto essencial é aprimorar a proteção ao direito dos consumidores. É inconcebível que os governos permitam a comercialização de certos papéis [do mercado financeiro] que embutem riscos sobre os quais os compradores não foram suficientemente informados."
** "Não considero que os acertos de Thatcher e Reagan, chancelados pelo contexto histórico em que viveram, possam ser vendidos hoje de forma simplista como a solução para todos os problemas econômicos atuais e futuros."
Nossa, outro terremoto?! Erro de revisão? Demitam o contínuo, é um agente subversivo! Quem inventou este Shiller, alguém verificou a sua ficha, não seria Schüller (aluno), oriundo da Alemanha Oriental como a marxista Angela Merkel?
Shiller não é um desconhecido: está entre os 100 economistas mais influentes do mundo; autor consagrado, tem uma coluna distribuída em dezenas de jornais. A escolha não foi casual, aleatória. Alguém na Redação – ou direção – achou que estas coisas precisavam ser ditas, Veja estava muito repetitiva, chata, parecia tia velha, maníaca.
Resultado: a turma do Instituto Millenium detestou a matéria e Veja está ameaçada de perder cinco assinantes. Na mídia brasileira, Keynes é palavrão, regulação é opróbrio, duvidar de Thatcher, pecado capital. Se a mídia admite a necessidade da regulação da economia, logo uma alma danada proporá a regulação da mídia eletrônica. Vade retro!
Cor qualquer A segunda surpresa, em página única, "Ferveção em Arapiraca" (pág. 100), trata de um escabroso caso de pedofilia protagonizado pelo Monsenhor Luiz Barboza, 82 anos e um ex-coroinha, agora adulto, ao longo de oito anos. O episódio foi revelado pelo jornalista Roberto Cabrini do Conexão Repórter, do SBT.
Puro sensacionalismo, dirão os fanáticos anti-Veja. Errado: atrás da notícia sobre um escandaloso assédio sexual está a decisão de não se curvar às imposições dos cursilhistas da Opus Dei, a mandona da grande e média imprensa brasileira.
O programa de Cabrini foi veiculado pelo SBT no dia 11 de março – e até o sábado (20/3) em que Veja circulou transcorreram dez dias sem que qualquer veículo nacional procurasse "repercutir" o fato. Mas em Portugal, por causa do SBT, a ferveção de Arapiraca ferveu até na imprensa esportiva. Significa que Portugal, nosso avozinho, é menos católico do que o Brasil? Não: em Portugal a Opus Dei não manda como aqui.
Reconheçamos: esta Veja vermelha ou cor-de-rosa é muito mais surpreendente, instigante e interessante do que a anterior, qualquer que seja a sua cor, roxa ou amarela. (Alberto Dines, em Jornal de Debates/Leituras de Veja, 23/03/2010)

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