Walter Marcelo Ramundo (Mestrando UFRJ) escreveu uma resenha sobre o livro Envolvimento e Alienação de Norbert Elias, que foi publicado em 1998, pela Bertrand Brasil (RJ).

O artigo completo está disponível online e entre outros sites pode ser baixado no link CULTMIDIA do Scribd. O texto completo tem 18 páginas e vale a pena.


Reculer Pour Mieux Sauter (provérbio francês utilizado por Elias no livro, remete a idéia de "o domínio possibilita um maior bem-estar posterior". Frase representativa do que se poderia chamar de defesa da alienação engajada.)
Por que as sociedades humanas resistem mais do que a natureza não-humana a uma mais bem-sucedida exploração dos perigos e catástrofes por elas gerados? E por que quase todos parecem aceitar que isso deva ser assim? Essas são as indagações iniciais de Envolvimento e  Alienação, obra cujos objetivos são versar sobre a natureza do conhecimento das sociedades humanas por intermédio da dinâmica dos dois conceitos que a intitulam, e a demonstração da necessidade de elaboração de uma teoria das ciências que realmente comporte uma integridade em meio à diversidade de disciplinas progressivamente especializadas. A necessidade de um modelo dos modelos não concentrado num único e estático ramo do conhecimento. Publicada pela primeira vez na década de oitenta na Alemanha (Engagement und Distanzierun), chegou ao Brasil quinze anos mais tarde traduzidas pelas mãos de Álvaro Sá. (A escolha de Álvaro Sá pela utilização do conceito “alienação” em detrimento de “distanciamento” gera certamente alguma polêmica. Sá, contudo, explica que sua intenção é a de inserir Elias no intertexto filosófico de modo mais preciso.)

Contudo, as questões levantadas ao longo de suas páginas podem ser compreendidas como a foz de décadas de questionamento que se apresentaram tanto em periódicos alemães e ingleses, quanto na coerência de suas idéias nas obras mais celebradas de Norbert Elias. Questionamentos que podem não soar tão confortável, caso consigamos colocar em perspectiva o processo de nossas próprias vidas de modo realmente consciente. O que vem a ser um cientista humano? Mereceria o epíteto de cientista aqueles que relegam o conhecimento ao domínio de seus ideais e de suas paixões? São algumas outras de suas indagações. [...]

Além da extensa introdução que pretende familiarizar o leitor às questões subseqüentes subdivididas em três partes – Questões de envolvimento e alienação, Os pescadores e o turbilhão, por fim, Reflexões sobre a Grande Evolução –, o autor insiste sempre quanto à impossibilidade da existência de descobertas absolutas novas, incluindonão só o processo científico como um todo, suas derivações de questionamentos protocientíficos, mas também, em particular, o direcionamento de seu próprio campo: o da sociologia. É nesse sentido que enfrenta de forma privilegiada o avanço de conhecimentos aparentemente dicotômicos ou postulados às impossibilidades nas defesas emocionais dos quadros mentais departamentais. Escolhemos apresentar esta resenha sob alguns pontos específicos que se concentram na dinâmica “envolvimento” e “alienação”, ainda que diversos outros direcionamentos e questionamentos realizados pelo autor possam emergir das, por vezes escrita truncada e repetitiva, entretanto instigante e elucidativa leitura. Servem à reflexão de todos que têm a ciências em geral como foco de suas realizações, e, em particular, às ciências humanas na árdua busca de um papel mais ativo nos problemas gerados pelos seres humanos. [...]

Entretanto, em todos os casos, o alvo das pesquisas devem ser a de encontrar uma ordem inerente de como são os acontecimentos, independentemente não de qualquer observador ou “sujeito”, mas de qualquer observador em específico; e a importância, sua relevância ou seu valor daquilo que é observado, é avaliada de acordo com o lugar e a função que pareçam ter nessa ordem. Como observa Zigmunt Bauman, Elias incrementa bases daqueles que defendem que as ciências sociais e a história não só podem, como devem, ao mesmo tempo almejar a compreensão e, quando possível, a explicação. O nível de segurança e de  medo dos “sujeitos” é o ajuste do equilíbrio e a interferência do fato do não-saber manipular de forma distanciada os dilemas que se configuram ininterruptamente, ou seja, num nível de relação que posicione o objeto de maneira a favorecer uma compreensão em outro nível. A idéia Reculer pour mieux sauter revela-se esclarecedora quando Elias recorre à parábola extraída de um conto de Edgar Allan Poe. No segundo capítulo, Os Pescadores e o Turbilhão, a imagem do nível de interdependência entre o envolvimento e alienação,  bem como a resolução do problema através de uma análise distanciada da situação pode elucidar os processos distintos entre os “dois tipos de ciências”. Reproduzir aqui a  passagem em que relata a parábola nos parece interessante: 

“Pode-se lembrar que os pescadores, enquanto estavam sendo vagarosamente arrastados para o abismo do  rodamoinho, por um momento ainda flutuavam colados às paredes do funil, junto com os restos do naufrágio. Logo no início, os dois irmãos – o mais moço já fora arrancado pelo temporal – estavam muito tomados pelo medo para pensar claramente e observar atentamente o que ocorria em torno deles. Depois de algum tempo, entretanto, um dos irmãos foi capaz de vencer seus temores. Enquanto o irmão mais velho se encolhia desamparadamente no bote, paralisado pela vizinhança do desastre, o mais jovem acalmou-se e começou a observar tudo a sua volta, com certa curiosidade. Foi então enquanto tudo considerava, quase que como se não estivesse envolvido, que notou certa regularidade de movimentos nas peças que estavam sendo arrastadas em círculos, juntamente com o bote. Enquanto observava e refletia, ele teve uma “idéia”; uma visão reveladora do processo que estava envolvido; e uma teoria começou a se formar em sua mente. Olhando a sua volta e raciocinando, chegou à conclusão de que os objetos cilíndricos desciam mais lentamente do que os objetos de quaisquer outros formatos e que os menores afundavam mais devagar do que os grandes. Baseado nesse quadro sinótico das uniformidades do processo no qual estava envolvido e reconhecendo a importância dessas uniformidades para sua própria situação, tomou a iniciativa correta. Enquanto o irmão continuava imobilizado pelo medo, ele se amarrou a um barril. Encorajando em vão o mais velho a fazer o mesmo, pulou no mar. O bote com o irmão desapareceu mais rapidamente, sendo, afinal, engolido pelo abismo enquanto o barril a que ele se amarrara afundava muito lenta e tão gradualmente, que à medida que inclinação do funil se tornou menos íngreme, e a rotação da água menos violenta, ele surgiu novamente na superfície do oceano, retornando, afinal, à vida”. (ELIAS, N. 1998, 165-166).

Assim como as guerras que chegaram concretamente à condição de silenciar a vida da espécie humana e de tantas outras, não menos temível eram as relações dos humanos com o sol, as estrelas, o trovão, os cometas, as sombras entre tantos outros fenômenos dos quais tiveram que progressivamente enfrentar para buscar uma explicação das determinações de seus cursos. Todavia, foi somente agindo de dentro das situações dilemáticas que os humanos foram impelidos a alcançarem níveis específicos de experimentação de maior  congruência com os fatos, e não guiado pelos temores suscetíveis dos fenômenos pouco compreendidos. [...]

O culto ao método

Uma outra dificuldade que as ciências humanas paradoxalmente encontram é a de estar em companhia de um estilo de pensamento que provou ser bem adequado na relação entre os humanos e os acontecimentos físicos, mas que não é igualmente apropriado no trato com outros humanos. E isso não diz respeito apenas ao fato de conceitos específicos de causalidades ou de explicações formadas serem generalizadas e usadas quase que naturalmente nas pesquisas sobre relações humanas; essa difusão mecânica dos modelos revela-se também, por exemplo, na ampla identificação de “racionalidade”, sobretudo com o uso de categorias desenvolvidas em conexão com experiências relativas aos acontecimentos físicos e na suposição de que o emprego de outras formas de pensamento sejam necessariamente uma inclinação para a irracionalidade ou metafísica. A tensão existente entre o modelo que obteve bons resultados e outros campos cujo procedimento mostra-se ineficaz, revela a conhecida ambivalência entre cumprir as determinações da autoridade que legitima a concepção de cientificidade a partir de seu espelhamento sobre  a teoria das ciências, e a clarificação dos caminhos distintos que apresentam ser mais adequados, impondo uma modificação, e ampliação da própria compreensão do caráter científico. [...] 

Diz Elias, o uso do método nas ciências sociais e mesmo nas ciências biológicas, reveste-se da aparência de um alto grau de alienação e de objetividade, contornando apenas as dificuldades que surgem do dilema dos cientistas sociais sem lhes permitir enfrentá-las. Cria-se em grande parte dos casos uma fachada de alienação,  mascarando uma abordagem altamente envolvida. É nesse sentido que a companhia é problemática. A emergência da autoridade superior daqueles que alcançaram uma maior eficácia no empreendimento de suas pesquisas sobre os campos cujos procedimentos são menos eficientes, tendem a impelir que estes últimos reproduzam o “correto” de modo a não enfrentar o problema. E isso, ademais, pode ser compreendido como apenas mais uma demonstração de um traço bastante recorrente da história humana. A tendência à manutenção dos primeiros níveis de desenvolvimento e dos antigos modelos como base em diversos campos. A abstração desses procedimentos específicos de um modo geral do método científico e a freqüente demanda de que isso seja a característica suprema da  pesquisa científica têm conduzido à negligência ou até mesmo a exclusão do campo da pesquisa sistemática de amplas áreas de questões que não se prestam facilmente à exploração por meio de um método de protótipo pré-estabelecido. A fim de serem capazes de usar métodos dessa espécie e de se provarem cientistas aos olhos do mundo, os pesquisadores são freqüentemente induzidos a responder a questões insignificantes, deixando sem respostas outras, talvez de maior significação. São induzidos a recortar seus temas de modo a ajustálos a seu método, ou suas pré-suposições arbitrariamente normatizadas. Soma-se a isso, o próprio amparo institucional que, de cima pra baixo, age na regulamentação de tais procedimentos. Entretanto, em comum, o objetivo dos cientistas pode ser compreendido na direção de desenvolver um corpo permanente de teorias ou modelos, um corpo igualmente crescente de observações sobre acontecimentos específicos que garanta progressivamente uma maior congruência entre si. (grifo nosso) [...]

Processos paralelos: fantasia e realidade

A maioria dos investigadores costuma lidar com as concepções pré-científicas do mundo como sociedade de agentes cheia de presságios, sinais e outras comunicações com os homens simplesmente como uma concepção errônea, uma teoria incorreta com a qual não é preciso se preocupar na medida em que ela possa permitir a percepção de previsões ou indicações da visão mais adequada. Essa consideração (ou desconsideração) dissimula o problema de que, em toda parte, os seres humanos inicialmente vivenciam o mundo animado, conectado por atos voluntários e objetivos encadeados por sinais, presságios eoutras formas de comunicação sendo somente muito depois promover um nexo causalpuramente mecânico. Contudo, o que interessa sobre esse ponto na discussão preconizada na obra, são as dificuldades que os homens têm que superar para alcançar àquelas que os homens tiveram que superar a fim de realizar o objetivo de trazê-las à cena. Isto é, acapacidade de promover a caminho trilhado pelas categorias do não-saber.

A Hipótese da Grande Evolução
 
A hipótese da Grande Evolução, última parte da obra, consiste em considerações que além de apresentar algumas das diversas lacunas existentes nos quadros explicativos do processo evolutivo, observa necessidades de maiores exatidões de uma série de conceitos tais como “vida”, “morte”, “razão”, “conscientização”, “organismo”, entre alguns outros, suscitados a partir das descobertas e aceitação da existência de etapas específicas desse processo de direção não planejada e não linear. Elias acredita que a conexão quanto às diferenças entre os principais grupos das ciências empírico-teóricas, ou seja, entre as ciências físico-químicas, biológicas e humanas, talvez possam ser mais bem captadas chamando a atenção  para os processos pelos quais as estruturas crescentemente complexas surgem de estruturas nem tanto e, em alguns casos, a ela revertem. O processo da organização dos elementos que compõe os diversos níveis de complexidade dos organismos em etapas de graus diferenciados de complexidade serve à percepção do quadro sinótico do processo das relações de interdependência entre as ciências. Essa hipótese necessitaria ainda de um acúmulo de verificações e preenchimentos ainda não estabelecido. No entanto,descobertas nos mais diversos níveis impelem para um amplo processo-modelo desse tipo. (Clique aqui para ler o artigo na íntegra e/ou fazer o download.)

CyborgCamp é uma desconferência sobre o futuro – e o presente – sobre o relacionamento entre os  humanos e a tecnologia. O Brasil irá inaugurar o ciclo internacional de CyborgCamps de 2010. A 1a. edição do evento no Brasil acontecerá em São Paulo, com data prevista para fim de Maio de 2010. Temas: Cultura ciborgue, biotecnologia, design, invenções, web 2.0, Twitter, redes sociais, o futuro da comunicação, sustentabilidade, realidade aumentada,  games, tecnologia assistiva, mobilidade, antropologia, psicologia e filosofia.

Fonte: FNDC
Pergunta-se sobre o futuro dos jornalistas. Eles estão em vias de extinção. O sistema não quer mais saber deles. Poderia funcionar sem eles, ou digamos que ele consente em trabalhar com eles, confiando-lhes, porém, um papel secundário: o de funcionários na rede, como Charlot em Les temps moderns. Em outras palavras, rebaixando-os ao nível de retocadores de transmissões de agências. (ROMANET, 1999, p.45).
*Luciene Tófoli é mestre em Letras e em Psicanálise,  pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Professora substituta da Faculdade de Comunicação da UFJF. Autora do livro Ética no Jornalismo, da Ed.Vozes, em 2008.
Você  já leu os jornais? Assistiu às notícias da TV? Ouviu as últimas na rádio? Surfou pela internet? Se já cumpriu esse ritual, talvez esteja sabendo tudo. Tudo do mesmo. Esse é um dos novos hits da modernidade: o mimetismo midiático. O final do século XX trouxe mudanças profundas e impactantes para o jornalismo e para o modo de fazer jornalístico. Submetido a uma lógica que resulta da sobreposição de constrangimentos técnicos, econômicos e sociais, o profissional está obrigado a produzir em larga escala, com custos menores e no mais curto espaço de tempo. Um dos resultados de toda essa conjunção é o que jornalista espanhol Ignacio Ramonet chama de mimetismo midiático. 

O mimetismo é aquela febre que se apodera repentinamente da mídia (confundindo todos os suportes), impelindo-a na mais absoluta urgência, a precipitar-se para cobrir um acontecimento (seja qual for) sob pretexto de que os outros meios de comunicação – e principalmente a mídia de referencia – lhe atribuam uma grande importância. Essa imitação delirante, levada ao extremo, provoca um efeito bola-de-neve e funciona como uma espécie de auto-intoxicação: quanto mais os meios de comunicação falam de um assunto, mais se persuadem, coletivamente, de que este assunto é indispensável, central, capital, e que é preciso dar-lhe ainda mais cobertura, consagrando-lhe mais tempo, mais recursos, mais jornalistas. Assim os diferentes meios de comunicação se auto-estimulam, superexcitam uns aos outros, multiplicam cada vez mais as ofertas e se deixam arrastar para a superinformação numa espécie de espiral vertiginosa, inebriante, até a náusea (RAMONET, 2001, p.20-21).

Derivado do grego, mimese quer dizer imitação. Mas a prática, comum no século XXI, entre profissionais e mídias, já fora apontada por outros estudiosos da comunicação. Pierre Bourdieu (1997, p.33) fala em “circulação circular” da informação: “[...] para fazer o programa do jornal televisivo do meio-dia é preciso ter visto as manchetes do 20 horas da véspera e os jornais da manhã e para fazer minhas manchetes do jornal da noite é preciso que tenha lido os jornais da manhã”.

Esse jogo de espelhos, consistentemente institucionalizado pelo modo industrial de se fazer jornalismo, vai redundar em sérias consequências. Sem entrar no mérito, uma vez que as mesmas ainda não foram suficientemente debatidas, não se pode negar um debate ético sobre vários aspectos.
Até  que ponto esse tipo de retroalimentação e reutilização do material do concorrente é lícita e contribui para a informação da sociedade?

Numa pesquisa sobre a produção de notícias para a internet, o professor Fábio Henrique Pereira, da Universidade de Brasília, flagra um novo perfil do profissional da notícia no século XXI: o “jornalista sentado”. Num estudo de campo sobre o assunto, revela:

Esse sistema de retroalimentação fica latente já na primeira visita à redação do CorreioWeb: TV sempre ligada em algum tipo de programação jornalística, rádio sintonizado na CBN local, consulta ao sites da Globo, do Estado de São Paulo, da BBC Brasil, etc. [...] à medida que a prática de copiar e reutilizar o material do concorrente torna-se usual, os jornalistas vão se importando menos com isso. Para a empresa, a pirataria significa dividir a audiência do site com veículos que não pagaram pela cobertura de determinado evento, seja pela compra de informações, seja pela contratação de jornalistas. Isso afeta os lucros e inviabiliza a publicação de informações exclusivas pelo site. Mas para os jornalistas isso não faz tanta diferença. Responsável pela publicação de várias notas por dia, quase nunca assinadas, o jornalista não se identifica com o produto. Não há nenhum sentimento de posse pela matéria. Para ele, ser pirateado é uma prática lícita, desde que ele possa fazer o mesmo (PEREIRA, 2003).

Esse tipo de procedimento vai resultar, na melhor das hipóteses, em desinformação. Na mesma pesquisa, Pereira chama a atenção para o seguinte fato:
 
No dia 13 de maio de 2003, uma fábrica de ‘merla’ (tipo de droga produzida com os restos do material utilizado para refinar cocaína) havia sido invadida pela polícia em um endereço denominado “QNP”. Logo, Fernando Carneiro e Giulliano Fernandes, seu coordenador, iniciaram um discussão para saber o local exato da quadra, se na cidade-satélite de Taguatinga ou na Ceilândia. Ao final da discussão, os dois jornalistas chegaram à conclusão de que a QNP localizava-se em Taguatinga. Não foi feito nenhum tipo de procedimento de checagem da informação, que foi ao ar logo em seguida. Minutos depois, Fernando recebeu um telefonema e um e-mail, ambos alertando o estagiário do erro e de que o endereço publicado ficava, na verdade, na Ceilândia. Nos casos em que o CorreioWeb comete algum tipo de erro, o procedimento padrão é colocar uma segunda nota no ar com o título de ‘Erramos”, remetendo o leitor para a informação incorreta publicada anteriormente. Mas nem sempre um erro pode ser retratado de forma eficiente. No exemplo anterior, da nota sobre a invasão de uma fábrica de merla, a matéria incorreta já havia sido lida, minutos mais tarde, pela rádio CBN. (PEREIRA, 2003).

Outro exemplo flagrante aconteceu no dia 20 de maio de 2008.  Por volta das cinco da tarde, a GloboNews interrompeu sua programação para um plantão sobre um acidente aéreo: “interrompemos a transmissão da CPI dos Cartões Corporativos para mostrarmos imagens ao vivo de São Paulo. Acaba de chegar a informação de que um avião da empresa aérea Pantanal caiu em cima de um prédio comercial na Zona Sul de São Paulo”(CARONI, 2008).

O acidente era, na verdade, um incêndio em uma fábrica de colchões. Entretanto, bastaram cinco minutos de transmissão equivocada para que a falsa notícia fosse retransmitida por várias emissoras de rádio e alguns portais, entre eles o IG e o Terra.

A justificativa da Central Globo de Comunicação para a “barriga” foi a seguinte:
“A respeito do incêndio ocorrido hoje à tarde em São Paulo, a GloboNews, como um canal de noticias 24 horas, pôs no ar imagens do fogo assim que as captou. Como é normal em canais de notícias, apurou as informações simultaneamente à transmissão das imagens. A primeira informação sobre a causa do incêndio recebida pela GloboNews foi a de que um avião teria se chocado com um prédio na região do Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. Naquele momento bombeiros e Infraero ainda não tinham informação sobre o ocorrido. As equipes da própria GloboNews constataram que não havia ocorrido queda de avião e desde então esclareceu que se tratava de um incêndio em um prédio comercial. Poucos minutos depois o Corpo de Bombeiros confirmou tratar-se de um incêndio em uma loja de colchões”. 

Ao que tudo indica, a falsa informação foi repassada à emissora por um morador da região, já traumatizado com outros acidentes. Entretanto, os produtores sequer apuraram a matéria antes que colocá-la no ar.
Se um profissional é obrigado a produzir mais num espaço de tempo menor para obedecer à lógica comercial das empresas; se lança mão desse mimetismo como forma de cumprir o que estabelece sua linha de produção, como um simples operário de um sistema de produção taylorizado (o que se acentuou, principalmente, depois da internet e dos grandes conglomerados de mídia); se publica notícias sem a devida apuração ou checagem, legitimando matérias incorretas ou até mesmo falsas; se se coloca como instrumento para o agendamento dos meios por produtores de notícia, está indo de encontro a pelo menos cinco pontos estabelecidos pelo Código de Ética:

Art. 2° -
[...] I- a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica - se pública, estatal ou privada - e da linha política de seus proprietários e/ou diretores.
II - a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público;
Art. 4º O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação.
Art. 6º É dever do jornalista:
[...] V- valorizar, honrar e dignificar a profissão;
[...] IX- respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas. [continua]

Para ler o artigo na íntegra clique aqui

Fonte: FNDC

Participantes da Pré-conferência aprovam as
cinco propostas que serão encaminhadas à II CNC

Cinco propostas, dentre as mais de 160 apresentadas, foram aprovadas nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, durante o último dia dos debates do setor Audiovisual, realizados em Brasília.
Participaram do encontro, pelo Ministério da Cultura, o secretário do Audiovisual, Silvio Da-Rin, o presidente da Agência Nacional do Cinema, Manoel Rangel, e o coordenador da Pré-conferência Setorial do Audiovisual, James Görgen.
As proposições serão encaminhadas à II Conferência Nacional de Cultura, a ser realizada de 11 a 14 de março, também na capital federal, sob o tema Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento. Outras 90 serão encaminhadas pelas demais 18 Pré-conferências dos diversos segmentos culturais.

Confira abaixo as propostas do setor Audiovisual:

Eixo I - Produção Simbólica e Diversidade Cultural
A ideia é estabelecer ações que viabilizem a parceria entre a produção independente e regional do audiovisual brasileiro, e a televisão aberta, pública e privada, e a TV por assinatura. Segundo Gustavo Dahl, diretor do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), a proposta também prevê o cumprimento ao Artigo 221 da Constituição Federal, que diz que a televisão aberta deve respeitar patamares mínimos de 30% de conteúdos regionais e de produções independentes. “O combate da produção simbólica, se dá no universo midiático, e nele a presença mais emergente é na TV aberta ou fechada”, disse.
Eixo II - Cultura, Cidade e Cidadania
Para Ronaldo dos Anjos, membro da Comissão Executiva da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA), a palavra-chave da proposta é preservação. “Não adianta produzir, se não preservar. É preciso ter cuidado com a nossa memória, já perdemos muito. A memória é a vida e a identidade da história do Brasil”. A proposta prevê a implementação e consolidação de políticas públicas para o campo da preservação audiovisual de modo a criar e modernizar cinematecas estaduais e municipais, polos de restauração audiovisuais regionais e fortalecer instituições públicas.
Eixo III - Cultura e Desenvolvimento Sustentável
“Para que a cadeia do audiovisual possa ter sustentabilidade é preciso ampliar o mercado do setor e descentralizar, não só a produção, como também a exibição”, afirmou o assessor da diretoria da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Felipe Maia Guimarães. A proposta objetiva ampliar as redes de distribuição e acesso, mediante a expansão, descentralização e a diversificação do parque exibidor nacional, por meio de programas de construção, implantação, modernização e digitalização de salas de exibição em direção a pequenas e médias cidades e periferia das grandes cidades com baixa concentração de salas de cinema.
Eixo IV - Cultura e Economia Criativa
Segundo João Batista Pimentel, secretário-geral do Conselho Nacional de Cineclubes (CNC), a proposta se refere ao desenvolvimento sustentável e econômico voltado a formação de conteúdos audiovisuais por meio da criação de polos regionais que contemplem o Plano Nacional de Banda Larga. O texto pede a formulação e implementação de uma Política Nacional de Conteúdos Digitais integrando e estimulando as cadeias produtivas dos setores do audiovisual - Cinema e TV, Animação, Jogos Eletrônicos, Música e Virtualização.
Eixo V - Gestão e Institucionalidade da Cultura
Visa criar, fortalecer e articular uma rede de instituições públicas (universidades, museus de imagem e som, sistemas estaduais e municipais de fomento e instâncias de participação social, dentre outras), para atuar em parceria com os órgãos gestores da política nacional do audiovisual, mobilizando a sociedade e o Congresso Nacional para a aprovação da PEC 150/2003, do PL do Sistema Nacional de Cultura e do Plano Nacional de Cultura.
Para Beto Rodrigues, diretor da Panda Filmes, o objetivo é criar uma ação coordenada para evitar a concentração de produções audiovisuais a fim de induzir desenvolvimento das regiões para que todos os municípios tenham o poder de competição das grandes cidades.


Eleições
Na parte da tarde, foi aprovada a lista dos dez delegados que farão parte da etapa nacional. São eles: Maria de Fátima Mendes Santos (MT), Carolina Ribeiro (DF), Duarte Ferreira de Sousa (CE), Cátia Patrícia de Oliveira (PE), Cláudio Lavor (RR), Francisco Weyl (PA), Jorge Luis Saes Moreno (MG), Gustavo Corga Acioli Lopes (RJ), César Cavalcanti (SC) e Luiz Alberto Cassol (RS). Participaram desta pré-conferência cerca de 160 delegados. A votação foi realizada pelos próprios delegados que escolheram dois por cada macrorregião brasileira.

A eleição dos indicados para a lista tríplice do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC) também foi realizada nesta quinta-feira (dia 25). Mas o resultado só será divulgado na próxima segunda-feira, 1º de março, no site do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br) e no Blog da Pré-Conferência Setorial do Audiovisual.

Fonte: Inst.Prensa e Sociedade (Foro del Periodismo Independiente)

El periodismo latinoamericano contribuye al conocimiento de importantes procesos de corrupción en los países de la región. Hay numerosos ejemplos, y, sin embargo, el aprovechamiento privado de recursos públicos sigue siendo un fenómeno extendido, de acuerdo a los estudios especializados.

Presentación >>

Bases del Premio >>

Instituciones Convocantes >>

Jurados >>

Inscripciones >>

Ganadores >>

De los premios

El jurado designará tres mejores trabajos, que ocuparán el primer, segundo y tercer lugares, y serán premiados con quince mil, diez mil y cinco mil dólares americanos respectivamente. Adicionalmente otorgará menciones honrosas a los trabajos que considere ejemplares. Los autores de las mejores investigaciones sobre gasto social serán invitados a la Conferencia Latinoamericana de Periodismo de Investigación 2010 (COLPIN 2010).

Inscripción, plazos y referencias
 
Los interesados deberán llenar un breve formulario de inscripción ubicado en el sitio del premio.
La participación será confirmada en cuanto llegue al IPYS el formulario de inscripción llenado. La coordinación del premio confirmará la recepción del formulario. Se recibirán trabajos por vía electrónica o postal hasta el 15 de abril de 2010. Los trabajos que enviados por correo postal deberán remitirse a:

 
Premio Latinoamericano de Periodismo de Investigación
Instituto Prensa y Sociedad
Sucre 317, Barranco, Lima 4, Perú

 
Los que sean enviados en versión digital lo harán a estas direcciones:
premio@ipys.org, y premioipys@gmail.com 


La coordinación del premio atiende consultas en las direcciones:
premio@ipys.org y premioipys@gmail.com


Pese al prestigio de que goza, el periodismo de investigación no es suficientemente promovido. Por los objetivos que se plantea, puede requerir tiempo y recursos que no están disponibles, y a veces soporta presiones o peligros causados por intereses contrarios. Otro riesgo es el sensacionalismo o la publicación, bajo el nombre del género, de trabajos insuficientemente documentados.

Por ello, los organizadores desean propiciar una mayor transparencia en el sector público, empresarial y en los medios de comunicación, así como en la fiscalización del gasto social. Se busca premiar trabajos que arrojan luz sobre los asuntos de interés público y que aclaran temas complejos que afectan a la ciudadanía, y acompañados de un jurado de altísima calidad. Este estímulo consiste en un primer premio anual de 15 mil dólares americanos a la mejor investigación periodística publicada en un medio latinoamericano, y dos reconocimientos especiales: 10 mil dólares para el segundo lugar y 5 mil dólares para el tercer lugar.

Las organizaciones comprometidas con el premio son Transparency International, la organización que lidera mundialmente la lucha anticorrupción, a través de sus capítulos de América Latina y el Caribe (TILAC); y el Instituto Prensa y Sociedad (IPYS) una prestigiosa sociedad de periodistas latinoamericanos independientes, con sede en Lima. El proyecto es apoyado por el Open Society Institute y la Fundación Ford, que aportan los fondos para el premio.




La literatura al fin ganó la batalla al tráfico de New York y durante las horas nocturnas del día 17 de febrero, bajo el puente de Brooklyn, la calle Water, del gentrificado barrio de Dumbo, se vio libre de coches.

Hemos tenido que modificar un poco nuestro proyecto inicial en el que pretendíamos colocar 2.000 libros en una avenida principal de Manhattan porque no nos fue posible encontrar ayuda para gestionar permisos, ni financiación, así que al final, con 800 libros y sus respectivas luces, conseguimos un resultado más que digno y sobre todo hecho como a nosotros más nos gusta, de manera autogestionada y con la ayuda de amigos.

Hay que decir que nuestra instalación Literatura versus tráfico fue posible gracias a Jorge Martín Vila que se encargó de conseguir todo el material, que nos buscó localización y que nos acogió en su casa durante el montaje, que duró 2 días.

Tampoco queremos olvidar a Alan que nos regaló los libros y cedió el espacio para manipularlos, a Kara y Alex que nos ayudaron en todo momento con sus conocimiento de la ciudad y con el transporte y a Craig Dykers, que nos dio apoyo moral y físico esa noche además de algo muy importante, bebida para aguantar el frío polar a esas horas.

Las maravillosas fotos son como siempre de Gustavo Sanabria al que arrastramos con nosotros al nevado New York.

Esperamos que esta sea nuestra primera, de muchas otras batallas, ganadas al tráfico.Tiempo de montaje: 2 horas.
Daños ocasionados: 0.
Permanencia de la intervención: ¿7 horas?.


Promovida por pessoas conectadas à Escola-de-Redes, uma rede de mais de 3 mil pessoas coligadas para estudar, investigar e experimentar redes sociais e desenvolver novas tecnologias de netweaving (articulação e animação de redes), ocorrerá em Curitiba, entre os dias 11 e 13 de março de 2010, a Conferência Internacional sobre Redes Sociais (CIRS).
Três grandes palestras, em auditório com capacidade para mais de 1 mil pessoas, constituirão o ponto alto do encontro.
A primeira, O Poder de Organizar sem Organização será ministrada por Clay Shirky, palestrante internacional com grande projeção no momento. Shirky (Nova York) é escritor (seu último livro, ainda inédito no Brasil, tem como subtítulo o tema da palestra), professor de Efeitos Econômicos e Sociais das Tecnologias da Internet e de New Media na New York University.
A segunda, Redes sociais e emergência, será proferida por Steven Johnson (também de Nova York), outro palestrante de renome internacional, autor de 6 best-sellers sobre intersecção entre ciências, tecnologia e experiências pessoais. Seus livros têm influenciado desde a forma de campanhas políticas utilizarem a internet até as idéias mais inovadoras de planejamento urbano, passando pela batalha contra o terrorismo do século 21.
A terceira palestra, O futuro da investigação sobre redes sociais, será ministrada por Pierre Lévy (Ontário), filósofo, escritor e professor do Departamento de Comunicação na Universidade de Ottawa, Canadá e da Universidade Paris VIII. Lévy estuda o conceito de inteligência coletiva e sociedades baseadas no conhecimento. É um pensador mundialmente reconhecido no campo da cibercultura.
Haverá ainda uma discussão, desafiadora e polêmica, sobre a nova educação na sociedade em rede, intitulada Sistemas Sócio-Educativos: Comunidades de Aprendizagem em Rede (Arranjos Educativos Locais). Nessa atividade deverão ser questionados pela raiz não apenas os métodos de ensino ainda utilizados, mas o próprio conceito de educação como ensino, a instituição chamada escola e o papel (anacrônico) do professor. A grande estrela aqui será José Pacheco (Portugal), educador, escritor, mestre em Ciência da Educação. Ele foi o idealizador e coordenador da famosa Escola da Ponte, projeto educativo baseado na autonomia dos estudantes.
O evento também abrigará dois minicursos. O primeiro, NetweavingAugusto de FrancoIntrodução à Análise de Redes Sociais, será ministrado por Clara Pelaez Alvarez, analista de sistemas pela PUC de São Paulo, CEO da Neuroredes, empresa brasileira de consultoria em gerenciamento e especialista em Neurometria: mapeamento, desenho e análise de redes de conhecimento. (Articulação e Animação de Redes), será ministrado por (São Paulo), netweaver da Escola-de-Redes e autor de mais de vinte livros sobre desenvolvimento local, capital social, redes sociais e democracia. O segundo minicurso,
Para os promotores da Conferência o mais importante, porém, é o Simpósio da Escola de Redes, que ocorrerá nos dois primeiros dias do encontro: uma espécie de Open Space (ou “Desconferência”) onde os membros conectados à Escola-de-Redes vão, eles mesmos, definir a pauta e as atividades que serão desenvolvidas. Mais uma vez aqui a CIRS inova, seguindo a orientação – que tudo indica será predominante nos tempos que chegam – de organizar sem organização.
Uma característica inovadora da CIRS é o seu processo de realização: o evento está sendo divulgado e organizado de modo distribuído. Ou seja, cada pessoa que quiser colaborar pode divulgar o evento como se fosse seu: pode inventar uma marca, fazer e distribuir um folheto ou um cartaz, criar um banner para publicar no seu site, blog ou plataforma de rede na Internet – tudo isso sem a necessidade de pedir autorização, receber orientação e sem precisar entrar em contato com alguém. Patrocinadores ou apoiadores podem colocar a sua marca comercial nas peças publicitárias que veicularem, também sem qualquer necessidade de entendimento prévio. Em suma, como diz o tema da palestra de Clay Shirky, uma das mega-estrelas do evento, a CIRS está testando o poder de organizar sem organização.
Para quem já investiga, estuda ou trabalha com o assunto ou para quem quiser ficar atualizado com o tema, a Conferência Internacional sobre Redes Sociais é uma oportunidade imperdível. (texto extraído do Escola de Redes)

Inscrições:
http://escoladeredes.ning.com/profiles/blogs/preinscritos-na-cirs
Como participar do Open Space (desconferência)
http://escoladeredes.ning.com/group/acirsjcomeou
Conheça a Escola-de-Redes
http://escoladeredes.ning.com

 



Delegados Eleitos durante a Pré-Conferência Setorial do Audiovisual
Macro-Região

Centro- Oeste
Carolina Ribeiro (DF)
Maria de Fátima Mendes Santos (MT)
Suplente: Luiz Felipe Mundim (GO)
Nordeste Duarte Ferreira de Sousa (CE)
Cátia Patrícia de Oliveira (PE)
Suplente : Gabriela C. G. de Melo (SE)
Norte Cláudio Lavor (RR)
Francisco Weyl (PA)
Suplente: Enivaldo Costa e Silva (AP)
Sudeste Jorge Luis Saes Moreno (MG)
Gustavo Corga Acioli Lopes (RJ)
Suplente: Daniel Sola Santiago (SP)
Sul César Cavalcanti (SC)
Luiz Alberto Cassol (RS)
Suplente: Gilberto Manea (PR)

Fonte: Guia do Estudante

Leandro Fernandes perguntou ao Guia do Estudante: "Audiovisual, Comunicação em Computação Gráfica e Multimídia são basicamente os mesmos cursos? Gostaria de algo na área de edição de áudio e vídeo. O mercado para esse tipo de profissão é bom? E a média salarial? "


O Guia do Estudante respondeu: Cursos de Rádio e TV e Cinema assumem vários nomes dependendo da instituição que os oferecem. Na USP ele leva atualmente o nome de Audiovisual, na Unicamp, chama-se Midialogia, na FAAP, chama-se Rádio e TV. Cada curso tem sua peculiaridade, que deve ser conhecida antes da matrícula.

Se você quer trabalhar com edição de áudio e vídeo, os cursos ligados a rádio, TV e cinema são os mais indicados. Mas atenção, tais cursos formam profissionais para todas as áreas do rádio, TV e cinema. A edição de filmes e vídeos é apenas parte dele.


Existem muitos cursos livres específicos de montagem e edição de vídeo e cinema que poderiam atender seu interesse específico. Verifique se na sua cidade existe algum.


Computação Gráfica ou Design Gráfico está mais ligada à produção digital para computadores – mas pode ter relação com cinema e vídeo ao criar ou produzir, por exemplo, animações.

Convite enviado por Akynara Aglaé
"A vida é uma imensa escola
onde aprendemos novas lições a cada momento."
Caros (as) ,
Ao longo desses dois anos vivi experiências que me fizeram amadurecer no intelecto e como pessoa. Ganhei novas amizades, me tornei mais segura em alguns aspectos. Ainda me descubro como pesquisadora, o que me faz pensar acerca da inconclusão do ser. Sinto-me assim, uma jovem aprendiz, imersa em permanentes (des) construções. A vida segue e há nela momentos que devem ser guardados, assim como as lições que tiramos dos mesmos. É chegada a hora de um desses momentos... 

Convido você para um momento de aprendizado - minha defesa de mestrado; a realizar-se no dia 24 de fevereiro de 2010 (quarta-feira),
às 15 horas, no setor V, sala F2

Neste dia, iremos receber a contribuição dos Profs. Drs. Maria das Graças Pinto Coelho (orientadora), Edna Gusmão de Góes BrennandLuiz Marcos Garcia Gonçalves (examinador interno) e Luciane Terra dos Santos Garcia (examinadora suplente-interno). (examinadora externa - UFPB). 
Conto também com sua contribuição e apoio. Um forte abraço. 

Akynara Aglaé

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